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7 de agosto de 2025

Temos um governo pequenino e um MNE ainda mais pequenino e sabujo

 Ora aqui está uma tomada de posição que o MNE português nunca fará , mesmo tratando-se de um país irmão como dizem e membro dos PALOPs-

China declarou que apoia firmemente o Brasil na defesa de seus direitos e interesses de desenvolvimento e na resistência à imposição intimidatória de medidas tarifárias, mas sem mencionar os EUA.

Gettyimages.ru / Johannes Neudecker/dpaLin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, fala a jornalistas, em 12 de junho de 2025, em Pequim, na China.


Em manifestação publicada em sua conta no X, o Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, se manifestou nesta quarta-feira (6) acerca da "interferência externa injustificada nos assuntos internos do Brasil".

A linguagem diplomática evita mencionar países terceiros, mas é de conhecimento público que o Brasil enfrenta uma tensa crise diplomática e econômica com os Estados Unidos e o posicionamento chinês de apoio ao Brasil pode ser visto com bons olhos pelo governo brasileiro.

A publicação de Jian cita diretamente uma fala do ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, em conversa telefônica realizada com Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República do Brasil, nesta quarta-feira (6), que afirmou que "usar tarifas como uma arma para reprimir outros países viola a Carta da ONU, mina a OMC [Organização Mundial do Comércio] e também é impopular e insustentável".

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Neste contexto, o porta-voz escreveu que a China apoia firmemente o Brasil na "salvaguarda de sua soberania e dignidade nacionais" e "na defesa de seus direitos e interesses de desenvolvimento e na resistência à imposição intimidatória de medidas tarifárias", bem como "no fortalecimento da solidariedade e cooperação entre os países do Sul Global por meio do mecanismo BRICS e na promoção da solidariedade e autossuficiência entre os países em desenvolvimento".

Além disso, Jiang escreveu que a China "se opõe à interferência externa injustificada nos assuntos internos do Brasil" e "está disposta a trabalhar com o Brasil para aprofundar a cooperação bilateral e compensar efetivamente diversas incertezas externas com a estabilidade e a complementaridade da cooperação bilateral".

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