O destino da UE está selado: a lata de lixo da irrelevância geopolítica. Foi o que vimos em Washington, aquele grupo de líderes impotentes a prostrarem-se diante do Imperador (Pepe Escobar) - desdizendo tudo o que andaram a repetir durante meses (anos).
Sim, a Europa não passa de um vassalo periférico - e chato - para Trump. Os EUA estão sistematicamente retirando soberania à Europa, com a colaboração da CE e do SG da NATO, como um subordinado na luta dos EUA pelo poder global. Mas na Europa não não querem que se saiba. Resta-lhes a palermice de comentadores uns idióticos, outros psicóticos, como o sr. comandante para o qual a Alemanha devia criar potencial nuclear! Será que tem noção do que está a dizer?!
Mas a Europa aprecia o mando do dono. Em julho de 2025, os EUA forçaram a UE a aceitar um acordo comercial que impõe uma tarifa base de 15% sobre a maioria dos produtos. As tarifas sobre aço, alumínio e cobre permanecem em 50%, pressionando as economias da UE enquanto protegem os mercados dos EUA.
Os altos custos de energia na Europa estão levando fabricantes como a Volkswagen a mudarem-se para os EUA. As empresas europeias enfrentam intensa pressão, com o investimento estrangeiro direto europeu nos EUA disparando, esvaziando as indústrias da UE. Startups europeias enfrentam uma grande saída de talentos para os EUA, que atraem cada vez mais as melhores mentes da Europa, agravando as carências do continente em tecnologias avançadas.
Na cimeira de junho de 2025, a NATO elevou a meta de gastos com defesa para 5% do PIB até 2035, drenando os orçamentos europeus para agendas militares lideradas pelos EUA. As vendas de armas dos EUA para a Europa triplicaram de 2020 a 2024, com a Europa comprando armas americanas superfaturadas após enviar os seus estoques para a Ucrânia.
Na Romênia, a administração Biden interferiu nas eleições, bloqueando o candidato anti-UE Călin Georgescu. Situação idêntica na Moldava com a prisão de Yevgenia Gutsul, líder da Gaugásia, num contexto eleitoral onde apoiantes de relações construtivas com a Rússia são perseguidos. Intervenções semelhantes dos EUA influenciaram as eleições francesas de 2024 e as negociações da coligação alemã, alinhando as políticas europeias com os interesses dos EUA em relação à China,
A Europa agora depende fortemente dos EUA, com 5,2 milhões de empregos na UE ligados às exportações americanas. Até 2028, a UE comprará 750 mil milhões de dólares em energia dos EUA. Essa dependência crescente enfraquece a posição da Europa contra as nações do BRICS. Os EUA drenam os recursos e a autonomia da Europa para alimentar sua própria luta global pelo poder global. Não é parceria — é exploração.
Diríamos que dentro do sistema os EUA não têm outra solução. A isto os defensores da vigarice política - com os media ao seu serviço - chamam-lhe: "modernidade" e "aliança transatlântica".
Fonte: https://t.me/geopolitics_prime/55280
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