1- Em carta aberta a Joe Biden, mais de 170 personalidades, incluindo vários prémios e ex-chefes de Estado, pediram ao presidente americano que apoiasse sua proposta de suspensão de patentes de vacinas contra a Covid-19.Prémios Nobel e ex-chefes de estado ou de governo pediram a Joe Biden que se junte a uma proposta de levantamento temporário de patentes de vacinas contra Covid-19. Uma iniciativa que se junta ao Apelo de Paris lançado por várias organizações e personalidades que também exigiram em março a liberação das patentes das vacinas anti-Covid. Essa suspensão é "um passo vital e necessário para acabar com a pandemia", estimam os cerca de 170 signatários da carta aberta, incluindo o ex-presidente francês François Hollande, o ex-chefe do governo britânico Gordon Brown ou a ex-presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf. "Estamos encorajados por relatos de que seu governo está considerando uma renúncia temporária dos direitos de propriedade intelectual da OMC durante a pandemia, conforme proposto pela África do Sul e Índia", de acordo com a carta também assinada por vários prêmios. Nobel como Muhammad Yunus (Paz), Joseph Stiglitz (economia), Françoise Barré-Sinoussi (medicina). Proposta apresentada pela África do Sul e Índia Arquivada na OMC em 2 de outubro de 2020 pela África do Sul e Índia, a proposta atraiu o apoio de dezenas de países em desenvolvimento e desfavorecidos enquanto os países desenvolvidos ou que hospedam as sedes de grandes grupos farmacêuticos que desenvolveram vacinas tendem a se opor a ela. O texto propõe a conceder uma isenção temporária de certas obrigações nos termos do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS) para que qualquer país possa produzir vacinas, independentemente das patentes. A maioria dos países ao redor do mundo está tentando vacinar suas populações o mais rápido possível, na tentativa de impedir a progressão da doença e suas variantes que podem comprometer a eficácia das vacinas.
-De acordo com as autoridades de saúde francesas, nove novos casos de trombose atípica (coágulos) e dois casos de distúrbios de coagulação associados à vacina Covid-19 da AstraZeneca, com quatro mortes adicionais, ocorreram na França entre 2 e 8 de abril
2-Cascais espera produção de vacina russa em Portugal. A vacina russa contra a covid-19 Sputnik V poderá ser produzida em Portugal e exportada para os países africanos, se houver aval das autoridades europeias e portuguesas, num processo com a mediação da Câmara de Cascais. negócios
"Sabendo das dificuldades que se começaram a perspetivar, colocámos a nossa rede de contactos a funcionar, em termos internacionais, para ver se podíamos encontrar uma outra solução", adiantou, em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.
Segundo o autarca, alguns países mostraram-se indisponíveis para fornecer Portugal por não terem possibilidade de ceder as patentes ou para produzirem e venderem a vacina. "Sabemos que a própria vacina só poderá ser efetivada quando a autoridade europeia [Agência Europeia do Medicamento] a certificar", ressalvou o autarca, esperando que esta agência seja "célere", tendo em conta que a vacina está a ser utilizada "com sucesso" noutros países.
Carlos Carreiras sublinhou que o processo de fabrico da vacina inclui várias fases e nem todas podem ser desenvolvidas em Portugal.
Ainda assim, o país tem capacidades, por exemplo, para ficar a cargo do enchimento das vacinas, em linha com o que diz ser possível acontecer no resto da Europa, lamentando que os países estejam dependentes de farmacêuticas "que controlam todo o processo, com as falhas que temos vindo a assistir". O presidente da Câmara de Cascais garantiu ainda que já forneceu todas as informações sobre o processo ao gabinete do primeiro-ministro, António Costa.
"Do nosso lado o trabalho está concluído, continuando com disponibilidade para colaborar neste e noutros processos, como temos estado a colaborar".
Mas falta a benção da Santa União Europeia , que precisa da anuência do Império , tal como a EMA.
"Na quinta-feira, António Costa classificou esta possibilidade como "excelente", ressalvando que o fármaco e o local de produção devem estar devidamente licenciados pela União Europeia. "
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