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27 de abril de 2021

Quando é que os portugueses saberão toda a verdade ?

Segundo Portas,  Passos , Maria Luís , Cavaco, Catroga...os trabalhadores e os portugueses em geral tinham vivido acima das suas possibilidades...

1- Chegou a vez de alguns  dos grandes devedores explicarem na comissão de inquérito do Novo Banco as perdas milionárias registadas pelo banco por causa dos créditos. Nuno Vasconcellos (Ongoing), Moniz da Maia (Sogema), Luís Filipe Vieira (Promovalor) e João Gama Leão(Prebuild) foram chamados pelo Parlamento. A estes grupos económicos, o banco ex-BES emprestou cerca de 2.000 milhões de euros. Contudo, a instituição financeira já perdia quase metade desse valor em 2015. A situação não melhorou desde então, com falências, reestruturações e créditos vendidos com descontos elevados.

2-  A marcar o dia está a ainda a notícia de que o DCIAP e o juiz Carlos Alexandre estão a investigar o milionário angolano Álvaro Sobrinho por suspeitas de lavagem de dinheiro no Sporting e pelo desvio de dinheiro do BES Angola. Ao mesmo tempo, um estudo jurídico defende que os prazos de prescrição dos casos de corrupção só devem iniciar-se após o recebimento do último suborno.

3- 878 milhões nas famosas Parcerias , Publico ,Privadas , o maná dos escritórios de advogados e dos privados...em que no final paga o Zé...

O valor global das contingências decorrentes de contratos de PPP ascende a cerca de 878 milhões de euros, existindo diferendos para os quais não existe uma quantificação atribuída“, revelam os técnicos do Parlamento especializados em finanças públicas. Este é um dos riscos identificados pela UTAO na longa lista de compromissos assumidos pelo Estado no passado e, principalmente, durante a pandemia, os quais podem vir a ser contabilizados nos défices dos próximos anos.

4- João Cravinho, antigo ministro das Obras Públicas e autor de um Plano Anticorrupção, em 2006, garante este não avançou, porque José Sócrates, então primeiro-ministro, não quis. Em entrevista ao Polígrafo SIC, o ex-dirigente do PS defende que o partido tem a obrigação de assumir a luta contra o enriquecimento ilícito.

“O PS não pode fingir que não houve um período em que o partido com maioria absoluta, [que], com todos os meios, foi um partido combatente, empenhou toda a sua capacidade política, legitimada pelo seu secretário-geral, que também era primeiro-ministro, contra a ideia de se combater sistemicamente a fundo a corrupção. Isso é que faz parte da história do PS”, argumentou.

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