" O Publico de hoje confirma nos que a ANA pagou em dez anos a concessão dos aeroportos que vai durar meio século . Belíssimas privatizações . O Ministério Publico não investiga isto ? Acha natural que o grande especialista em aeroportos que dá pelo nome de Arnaut seja o homem de mão da Vince ?
"Em 30 de Agosto de 2012 o Negócios escrevia : O Governo português aprovou esta quinta-feira, em conselho de ministros, o diploma relativo ao processo de privatização da gestora de aeroportos ANA. O processo deverá estar concluído, segundo o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros Luís Marques Guedes, no final do presente ano.
A operação de venda de acções representativas da totalidade do capital social da ANA será concretizada através de duas diferentes operações. Uma delas é uma operação de venda, por negociação particular, e será dirigida a um ou mais investidores que estejam interessadas em adquirir a empresa. Tanto podem ser investidores nacionais como estrangeiros.
O conselho de ministros anunciou a vitória da proposta da francesa Vinci na corrida à privatização da ANA.
"O vencedor terá a concessão, durante 50 anos, da atividade de oito aeroportos portugueses, excluída a ANAM, que gere os aeroportos do Funchal e de Porto Santo.
O grupo francês vencedor na operação da ANA já está presente am Portugal - através da participada Vinci Concessions - e detém 37% do capital da Lusoponte, que gere a concessão das duas pontes de Lisboa, a 25 de Abril e a Vasco da Gama.
O PCP disse na altura que a a privatização foi criminosa ,
Para o PCP, a decisão de vender 95% do Grupo ANA à multinacional francesa Vinci «só faz crescer a necessidade e urgência de libertar Portugal deste governo, desta política e do Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia, BCE e o FMI».
«Tendo este processo decorrido sobre o falso pretexto do equilíbrio das contas públicas, importa sublinhar que os”impressionantes” 3 mil milhões de euros de encaixe conjuntural têm que ser comparados com o que as contas públicas perdem de forma estrutural. Lembramos que só nos últimos 10 anos a ANA representou um encaixe de 2 mil milhões entre as receitas que entregou e o investimento público que assumiu», sublinham os comunistas.
O PCP acrescenta que «foi graças às receitas da ANA que ao longo das últimas décadas se concretizou uma importante modernização da rede aeroportuária nacional (incluindo no Algarve). É ainda a manutenção e desenvolvimento da rede aeroportuária nacional, incluindo em Faro, que fica em causa, dado os resultados deficitários da generalidade dos aeroportos do País, por tráfego insuficiente, e que só uma empresa pública, nacional, com integração de todas as infraestruturas como a ANA, permite assegurar».
Não estando ainda concluído este processo, o PCP reafirma que «a luta contra esta criminosa privatização deve prosseguir, contando com a ativa participação dos trabalhadores da ANA, mas contando igualmente com a luta dos trabalhadores de todo o sector aéreo nacional cuja viabilidade fica ameaçada, e contando ainda com a luta de um vasto e consequente conjunto de patriotas portugueses, que não reconhecem a nenhum governo legitimidade para privatizar e destruir uma das mais importantes empresas do país e de entregar à lógica do lucro privado uma das mais estratégicas infraestruturas nacionais».
Para os comunistas, «a privatização da ANA – e o seu contrato de concessão – cujo processo se iniciou há largos anos e contou com a colaboração de sucessivos governos incluindo o do PS
Lembrar ainda.
Partido Comunista ouve, esta terça-feira, os trabalhadores do sector dos aeroportos, assim como representantes de autarquias e do turismo, preparando-se assim para a interpelação que vai fazer ao Governo sobre a privatização da ANA a 29 de Abril.
Em declarações à TSF, o deputado Bruno Dias adiantou que a ideia é fazer com que o Executivo volte atrás nas suas intenções para com esta empresa que gere os aeroportos nacionais, tal como fez António Guterres relativamente à venda da TAP.
O parlamentar do PCP recordou que há cerca de uma década o governo presidido por António Guterres dizia que era uma inevitabilidade a venda da TAP à Swissair, o que a não acontecer ditaria a falência da transportadora aérea nacional.
«A Swissair foi à falência e se a TAP tivesse sido privatizada já não existia. São estas as situações concretas – não se tratam de especulações nem teorizações – que devem ser pensadas e tidas em conta», explicou.
Para Bruno Dias, «não devemos estar a repetir os erros dramáticos e de consequências gravosas que têm acontecido no nosso país e nos outros». Do Facebook de Ana Lourenço
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