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1 de dezembro de 2023

RÚSSIA-UCRÂNIA: GENERAIS JÁ FALAM DE PAZ?


Uma potencial paz está a ser negociada na Ucrânia por líderes militares
SEYMOUR HERSH
1º DE DEZEMBRO
 
Os últimos meses têm sido difíceis para o presidente Joe Biden e a sua irresponsável equipa de política externa. Israel está a seguir o seu próprio caminho na sua guerra contra o Hamas, com novos bombardeamentos em Gaza, e o público americano está amargamente dividido, o que se reflecte em sondagens que continuam a ser desfavoráveis ​​à Casa Branca.

Entretanto, o presidente e os seus assessores de política externa também foram deixados de fora, à medida que  negociações de paz sérias entre a Rússia e a Ucrânia ganharam rapidamente impulso.

“Todos na Europa falam disto” – as conversações de paz – disse-me no início desta semana um empresário americano que passou anos a lidar com questões diplomáticas e militares ucranianas de alto nível no governo. 

“Mas há ainda muitas questões a resolver entre um cessar-fogo e um acordo.” O jornalista veterano Anataol Lieven escreveu esta semana que a situação do campo de batalha na Ucrânia e, portanto, “um cessar-fogo e negociações para um acordo de paz estão a tornar-se cada vez mais necessários para a Ucrânia”. Ele disse ainda que era “excepcionalmente difícil” para o governo ucraniano liderado por Volodymyr Zelensky concordar com conversações, dada a sua repetida recusa em negociar com o presidente russo, Vladimir Putin. Mas a dura realidade ...

A força motriz dessas conversações de que se fala não tem sido nem Washington nem Moscovo, nem Biden nem Putin, mas sim os dois generais de topo que dirigem a guerra, Valery Gerasimov da Rússia e Valery Zaluzhny da Ucrânia...

GENERAL TO GENERAL
A potential peace is being negotiated in Ukraine by military leaders
SEYMOUR HERSH
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Russian President Vladimir Putin meeting with General Valery Gerasimov at the headquarters of the Russian armed forces in Rostov-on-Don in October. / Photo by Kremlin Press Office/Anadolu via Getty Images.
It’s been a rough couple of months for President Joe Biden and his feckless foreign policy team. Israel is going its own way in its war against Hamas, with renewed bombing in Gaza, and the American public is bitterly divided, all of which is reflected in polls that continue to be unfavorable to the White House.  

Meanwhile, the president and his foreign policy aides have also been left on the outside as serious peace talks between Russia and Ukraine have rapidly gained momentum.

“Everyone in Europe is talking about this”—the peace talks—an American businessman who spent years dealing with high-level Ukrainian diplomatic and military issues in the government told me earlier this week. “But there are lots of questions between a ceasefire and a settlement.” The veteran journalist Anataol Lieven wrote this week that the battlefield situation in Ukraine and thus “a ceasefire and negotiations for a peace settlement are becoming more and more necessary for Ukraine.” He said that it was “exceptionally difficult” for the Ukrainian government headed by Volodymyr Zelensky to agree to talks, given its repeated refusal to negotiate with Russian President Vladimir Putin.

The driving force of those talks has not been Washington or Moscow, or Biden or Putin, but instead the two high-ranking generals who run the war, Valery Gerasimov of Russia and Valery Zaluzhny of Ukraine...

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