Os EUA/NATO não são capazes de admitir o falhanço das suas estratégias, das suas armas, da sua propaganda. Estão ao nível conceptual dos nazis no final de 1944. O ator promovido a Presidente com o dinheiro de Washington e o coro laudatório dos vassalos na Europa, não podem mais iludir a realidade que de insano triunfalismo se transformou no buraco negro da russofobia e das sanções. Por isso, mais um esforço ucranianos, até não haver ucranianos nem sequer Ucrânia, com territórios cobiçados pelos vizinhos a ocidente, sem mão de obra qualificada e disponível para a economia e funções do Estado, morta, ferida, incapacitada ou fugida do país.
O que é espantoso é que gente que passa por ser dotada de discernimento, como o sr. Pacheco Pereira, ou deputados do PS, não mencionando o inconcebível ministro Cravinho, falem de uma ameaça russa para a “Europa” – até para Portugal! Ao menos justifiquem o que dizem. Apresentem provas, declarações de responsáveis, ações militares. A menos que se trate de constituir inimigos – depois de os provocarem de toda a forma – para condicionar o discernimento da opinião pública. Pelos vistos alguns perdem o discernimento quando se fala de política internacional – vide o sr. PP – aí o discernimento ou falta dele, vem de Washington.
Os líderes da Ucrânia falam sobre uma nova mobilização de 450 mil a 500 mil soldados adicionais para continuar lutando contra a Rússia em vez de iniciar negociações de paz: "A Ucrânia anunciou que está enviando avisos de mobilização por smartphone, que afetará mesmo os homens ucranianos entre 25 e 60 anos, os que deixaram o país.
O alistamento militar tem se tornado cada vez mais violento na Ucrânia, com inúmeros vídeos circulando online mostrando agentes de recrutamento armados agredindo cidadãos nas ruas, perseguindo potenciais recrutas e até lutando com eles. Nazariy Kishak, um militar ucraniano e ex-vereador da cidade, disse que o país estava prestes a erguer bloqueios de estradas ao redor de cidades e entre regiões num esforço para aumentar o recrutamento.
Os métodos de recrutamento são difíceis: “À medida que os militares ucranianos enfrentam um número crescente de mortos e um impasse no campo de batalha, os recrutadores do exército tornaram-se cada vez mais agressivos nos seus esforços para reabastecer as fileiras, em alguns casos sequestrando homens da rua e levando-os para centros de recrutamento usando intimidação ou mesmo força física. Vídeos de soldados empurrando pessoas para dentro de carros e segurando homens contra sua vontade em centros de recrutamento estão aparecendo com cada vez mais frequência nas redes sociais e nos media locais. Estas táticas duras visam não apenas os refratários, mas também homens que normalmente estariam isentos de serviço – um sinal dos desafios consideráveis que os militares ucranianos enfrentam.
Mas os extremistas que tomaram o poder na Ucrânia em 2014, com a ajuda do governo dos EUA, não admitirão facilmente uma derrota que ratificaria o fim da Ucrânia pré-2014. É por isso que estão a recrutar efetivos constantemente: a morte (dos outros) em vez de derrota. Este é o estado de espírito dos seguidores do nazi Stephan Bandera (O Herói dos Nacionalistas Ucranianos).
O embaixador ucraniano Chalyi, que participou nas conversações de paz com a Rússia na primavera de 2022, diz que "concluímos" o "comunicado de Istambul" e que "estivemos muito perto de em Abri acabar com a nossa guerra através de uma solução pacífica" e que Putin "fez todo o possível para chegar a um acordo com a Ucrânia". Ele acrescentou que foi "decisão pessoal de Putin aceitar o texto do comunicado".
“Este quadro para um acordo de paz para acabar com a guerra também foi confirmado pelo chefe da delegação ucraniana, autoridades próximas a Zelensky, o ex-primeiro-ministro israelita, o ex-chanceler alemão, Putin, o ministro das Relações Exteriores turco, ex-funcionários dos EUA e Arestovych. Os cinco primeiros disseram que o acordo foi bloqueado pelos EUA e pelo Reino Unido.”
Outro indício de que Putin não procurava uma guerra contra a Ucrânia, mas que foi forçado a fazê-la, foi que queria concluir uma paz o mais rápido possível, mas que o Reino Unido e os Estados Unidos impediram. Isso mostra não apenas que o RU e os EUA são os principais responsáveis pelo que está acontecendo na Ucrânia, mas também que Putin não tem desejo de entrar em guerra contra a Europa depois de derrotar a Ucrânia. A menos que, novamente, os Estados Unidos o obriguem a fazê-lo, usando não apenas a Ucrânia, mas toda a NATO para provocá-lo.
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