O que se silencia sobre a Síria

Brasil 111

Israel ocupou os Montes Golã de importância estratégica militar , mas também ricos em gás e petróleo . Trump em seu mandato já havia reconhecido que os Montes Golan pertenciam a Israel . O Washington Post informou que os EUA propuseram a Assad o levantamento progressivo das sansões se eles parassem de permitir que o Irã o fornecimento de armas contra Israel . Assad tentou limitar mas depois recusou.

A Rússia havia sugerido a Assad uma nova Constituição com a inclusão de forças da oposição o que Assad veio a recusar . Ergodan propôs -lhe um acordo a que a Rússia via com bons olhos, Assan também recusou e esta última recusa foi-lhe fatal ...

Os participantes na reunião sobre a Síria, em Doha, confirmaram que todas as partes devem esforçar-se por encontrar uma solução política para a crise.

A declaração correspondente da Rússia, Irão,  Turquia  e cinco países árabes foi publicada em 7 de dezembro no  site  do Ministério das Relações Exteriores do Catar.

Assim, os negociadores chamaram a atenção para o facto de que a continuação da crise síria constitui um desenvolvimento perigoso de acontecimentos para a paz na Síria, bem como para a segurança regional e internacional.

“Todas as partes devem esforçar-se por alcançar uma solução política que ajude a pôr fim às hostilidades e a proteger os civis das consequências desta crise. Concordaram também na necessidade de reforçar os esforços internacionais conjuntos para aumentar o fornecimento de ajuda humanitária ao povo sírio e garantir a sua entrega contínua e sem entraves a todas as áreas afetadas”, afirma o comunicado.

 O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse no Fórum de Doha que  era inaceitável permitir que terroristas tomassem terras na Síria  . O chefe do departamento diplomático acrescentou que a Rússia está absolutamente convencida da inadmissibilidade da utilização de terroristas como Hayat Tahrir al-Sham (uma organização terrorista proibida na Federação Russa) para atingir objectivos geopolíticos, como é o caso actualmente para a organização de uma ofensiva de Rússia. Zona de desescalada Idlib

Em 29 de novembro, o exército sírio lançou uma contra-ofensiva contra as posições dos militantes do grupo terrorista e, durante os combates,  libertou a cidade de Al-Bakum  . O Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi,  chamou a ativação de terroristas de um  plano  americano no contexto da  derrota  de Israel  no Líbano. Ao mesmo tempo, a Casa Branca  negou qualquer envolvimento  no que estava a acontecer.

Por sua vez, a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, a França e a Alemanha  apelaram a todas as partes  na Síria para acalmarem a escalada, e o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, disse que  a Rússia condenou veementemente  o ataque terrorista e recordou que as Forças Aeroespaciais Russas estão a operar. na Síria, a pedido das autoridades legítimas de Damasco, e na luta contra os terroristas.

Mais tarde, em 5 de dezembro, foi relatado que as Forças Aeroespaciais Russas e a Força Aérea Síria  mataram pelo menos 300 terroristas  na República Árabe Síria num dia. A operação foi realizada nas províncias de Idlib, Hama e Aleppo. Depois disso, no dia 7 de dezembro, o Ministério da Defesa da Síria anunciou que os soldados da SAA, juntamente com a aviação russa,  derrotaram destacamentos terroristas  no norte da província de Homs.

2) o Ocidente lamentou e lamenta  justamente a sorte das mulheres após  a saída dos americanos do Afeganistão mas pouco se importou da sua sorte quando os sovieticos saíram desse país. Hipócritas 

Agora também pouco se importam  da sorte das mulheres sírias. Hipócritas " 

Manuel Gália Facebook

3)o Ocidente lamentou e lamenta  justamente a sorte das mulheres após  a saída dos americanos do Afeganistão mas pouco se importou da sua sorte quando os sovieticos saíram desse país. Hipócritas 

Agora também pouco se importam das mulheres sirias. Hipócritas " 

Manuel Gália

4 Brasil 111 O Presidente sírio Bashar al-Assad transferiu o poder para a oposição armada poucos dias após os militantes lançarem seu avanço da província de Idlib. Israel há muito tempo tem suas próprias ambições territoriais na região, relacionadas especificamente às Colinas de Golã.

No meio daturbulência na Síria, as Forças de Defesa de Israel (FDI) entraram em território sírio ultrapassando as Colinas de Golã pela primeira vez em 50 anos.

As Colinas de Golã em detalhes

As Colinas de Golã são um planalto montanhoso de origem vulcânica que se estende de norte a sul, cobrindo uma área de 1.800 quilômetros quadrados. Fica a cerca de 60 km ao sul de Damasco e faz fronteira com o rio Yarmouk ao sul e o mar da Galileia a oeste.

Por que esse terreno é vital?

Essa é uma área estratégica fundamental em termos militares. O terreno montanhoso do planalto oferece uma linha de defesa natural contra qualquer ataque militar terrestre . O terreno elevado também dá a Israel um excelente ponto de vista para observar os movimentos de tropas na .

Com sua rede hidrogeográfica bem desenvolvida, as Colinas são uma fonte essencial de água para a região árida. Vários rios e córregos fluem de lá para o rio Jordão e o lago Tiberíades – fontes cruciais de água potável para Israel.

Três locais de perfuração em Golã teriam descoberto potencialmente bilhões de barris de petróleo em 2015.

O solo vulcânico fértil é usado para o cultivo de vinhedos e pomares, bem como para a criação de gado.

Uma bandeira israelense paira sobre um posto avançado na linha de cessar-fogo de 1967 com a Síria, nas Colinas de Golã, Síria

A história das Colinas de Golã

Israel tomou uma grande parte das Colinas de Golã da Síria durante a Guerra dos Seis Dias em 1967.

Após a Guerra Árabe-Israelense de 1973 (Guerra do Yom Kippur), Síria e Israel assinaram um acordo de desligamento em maio de 1974.

O Conselho de Segurança da ONU (CSNU) adotou a Resolução 350, que estabeleceu a Força de Observação de Desengajamento das Nações Unidas (UNDOF) lá.

Israel anexou formalmente o pedaço de terra em 1981. O CSNU declarou a anexação inválida. A maior parte da comunidade internacional, incluindo a Rússia, não reconhece a soberania de Israel sobre o território.

Durante o mandato de Trump em 2019, o governo dos EUA reconheceu oficialmente as Colinas de Golã como parte de Israel.

O Exército israelense assumiu o posto avançado sírio no Monte Hermon depois que o Exército sírio se retirou de suas posições na zona tampão. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o acordo de retirada com a Síria nas Colinas de Golã, alcançado logo após a Guerra do Yom Kippur de 1973, não era mais válido. Uma ordem foi dada às FDI para ocupar a zona de demarcação, com filmagens exclusivas da Sputnik mostrando tanques e escavadeiras israelenses rompendo um muro na fronteira da região.

Tel Aviv teme que membros da oposição armada síria possam tomar o controle de instalações militares perto das Colinas de Golã e usá-las contra o país, informou o The New York Times,  como justificação citando duas autoridades israelenses."