O presidente Giorgio Napolitano celebra a memória dos 5.000 soldados italianos massacrados, em setembro de 1943 (ou seja, após a deposição de Benito Mussolini), pelas tropas nazistas da 1ª Divisão de Montanha Edelweiss. Este crime é considerado na Itália como o pior da Segunda Guerra Mundial.

Não estamos no primeiro, mas no nono aniversário da guerra na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2014 com o golpe administrado pelos EUA-OTAN. Falando de Varsóvia, o presidente Joe Biden promete "apoiar o presidente Volodymyr Zelensky, aconteça o que acontecer". A presidente do Conselho italiano Giorgia Meloni fez eco dele que, invertendo a posição assumida em 2014, garantiu a Zelensky que “a Itália estará com você até o fim”. Declarações inquietantes, dada a possibilidade real de o conflito conduzir a uma guerra nuclear, que constituiria o fim não só da Europa, mas do mundo. A Ucrânia é capaz de produzir armas nucleares e certamente em Kiev há alguém que está perseguindo esse plano.

O New York Times confirma isso: “A Ucrânia desistiu de um gigantesco arsenal nuclear há 30 anos. Hoje há arrependimentos”. Com a desintegração da URSS em 1991, a Ucrânia passou a deter o terceiro maior arsenal nuclear do mundo: aproximadamente 5.000 armas estratégicas e táticas. Eles foram eliminados na década de 1990 com base em acordos entre Estados Unidos, Rússia e Ucrânia. Mas a capacidade tecnológica adquirida pela Ucrânia no campo nuclear militar durante o confronto EUA-URSS não foi eliminada.

“A Ucrânia – adverte o presidente Vladimir Putin – pretende criar suas próprias armas nucleares, e isso não é apenas uma vanglória. A aquisição de armas nucleares será muito mais fácil para a Ucrânia em comparação com outros estados que estão realizando pesquisas, especialmente se Kiev receber apoio tecnológico estrangeiro. Não podemos descartar isso. Se a Ucrânia adquirir armas de destruição em massa, a situação no mundo e na Europa mudará drasticamente”.

O novo brasão da 10ª Brigada de Assalto em Montanha Separada da Ucrânia.

Nas mãos de quem estariam as armas nucleares ucranianas? Isso é confirmado pelo fato de que Zelensky acaba de conferir à 10ª Brigada de Assalto Ucraniana "o título de honra Edelweiss": é o próprio nome e símbolo de uma das mais ferozes divisões nazistas, a 1ª Divisão Edelweiss, que em 1943 massacrou em Kefalonia mais de 5.000 soldados italianos que se renderam.