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7 de dezembro de 2023

Ucrânia: a procura dos culpados

 Depois de passarem meses a proclamarem não apenas a derrota militar da Rússia, mas a destruição da sua economia, a destituição de Putin, mesmo a sua fuga ou morte, sendo um sósia a aparecer - com um ponto de interrogação para ir alimentando a estupidez e aplanar o caminho à extrema-direita – agora sem saberem como sair de mais esta derrota EUA/NATO, culpam-se uns aos outros.

Moon of Alabama reporta um artigo do Washington Post, que evidencia erros de cálculo e divisões que marcaram as ações militares da Ucrânia. Ações que se basearam em “jogos de guerra” dos EUA e RU com ucranianos a assistir.

Faz pensar em como a IA pode bem ser “estupidez assistida por computador”. Claro que tudo correu mal porque – tal como o clã hitleriano - desenharam ofensivas com exércitos e equipamentos que não existiam, a começar pelo poder aéreo que as FAU não tinham.

Houve desacordos quanto ao planeamento. O Pentágono queria que o ataque começasse em meados de abril para evitar que a Rússia continuasse a reforçar as suas linhas, os militares ucranianos insistiam que não o podiam fazer sem armas e treinos adicionais.

As simulações no computador concluíram que as FAU poderiam realizar um ataque frontal mecanizado às linhas russas e chegar ao Mar de Azov cortando as tropas russas no sul em 60 a 90 dias. Os EUA defendiam um ataque ao longo deste eixo sul, os líderes ucranianos queriam atacar em três pontos separados: ao sul em direção a Melitopol e Berdyansk no Mar de Azov e a leste em direção a Bakhmut.

A manipulação mediática, ajudava a subestimar a capacidade da Rússia. A liderança das FAU tinha noção das baixas catastróficas que iriam acontecer, mas os EUA acreditavam que o número de mortos acabaria sendo maior na ausência de um ataque decisivo.

O que se verificou desta “estupidez assistida por computador” foi que a maioria das tropas, que lideravam a contraofensiva, equipadas com as mais recentes armas ocidentais, entraram na batalha sem qualquer experiência de combate.

Os reveses resultaram em conflitos com os EUA sobre a forma de romper as defesas da Rússia. O comandante das forças americanas na Europa não pôde entrar em contacto com o comandante-em-chefe da Ucrânia durante semanas, devido aos EUA questionarem decisões tomadas pelas FAU.

Cada lado culpou o outro por cometer erros e julgamentos equivocados. Os EUA concluíram que a Ucrânia falhou em aderir a táticas militares básicas, incluindo o uso de reconhecimento terrestre para entender a densidade dos campos minados. Nas FAU disseram que os americanos pareciam não entender como drones de ataque e outras tecnologias transformaram o campo de batalha.

No total, a Ucrânia só retomou cerca de 320 km2 de território (ao longo de uma frente de mais de 1000 km) ao custo de (dezenas de) milhares de mortos e feridos e milhares de milhões de euros (perdidos) em ajuda militar em 2023.

As capacidades da Rússia foram totalmente subestimadas (depois de toda a propaganda não podiam fazer de outro modo!). O reconhecimento por satélite mostrou que os preparativos de defesa russos eram da mesma ordem que os da Batalha de Kursk, em que a Wehrmacht, depois de longos preparativos, não conseguiu romper as linhas soviéticas. A lição seria: com linhas de defesa como essas, tente outra coisa.

Se em simulações de batalha se definir o fator do seu lado em 10 e o fator do inimigo 0, como os EUA fizeram, o seu lado ganhará sempre, mas nada tem nada a ver com a realidade. O apoio aéreo não teria ajudado. As defesas aéreas russas são fortes demais para combatê-las.

Todos esses elementos garantiram que a "contraofensiva" nunca tivesse êxito. A briga atual é apenas uma tentativa de transferir a culpa do fracasso para o outro lado da mesa.

O general ucraniano Zaluzny agora números para os EUA entenderem quão baixas são suas chances de ganhar. Durante uma visita a Kiev, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, foi informado que a Ucrânia precisaria de 17 milhões de projéteis e que seriam necessários de 350 a 400 mil milhões de dólares em material para libertar o país. Ele ficou no mínimo atordoado, com estes números. Aliás o exército ucraniano não tem os 10 mil lançadores necessários para disparar 17 milhões de projéteis. Também não tem homens para alimentar essas armas imaginárias.

Zaluzhny claramente acha que a guerra está perdida e acabou, sendo horas de fazer a paz. Zaluzhnyi também reclamou sobre a interferência do gabinete de Zelensky e a obstrução que faziam. Eles acreditam que a demissão de Zaluzhnyi facilitaria as suas carreiras políticas.

Está mais do que na hora dos EUA acabarem com esse assunto, fazendo como de costume: declarem vitória, vão embora e que os media esqueçam.

1 comentário:

mensagensnanett disse...

É PREFERÍVEL A EXISTÊNCIA DE MULTI-FALÊNCIAS...
... À EXISTÊNCIA DUMA GUERRA NUCLEAR
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O Ocidente Mainstream usa dinheiro falso (vulgo dólar) para financiar os seus negócios de guerra:
-> Iraque, Síria, Líbia, etc.
-> e para fazer as suas provocações de guerra:
- Donbass/Russia.
- Taiwan/China.
- Gaza/Irão.
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A maioria global, com coragem, deverá afirmar:
- a moeda falsa, vulgo dólar, é lixo!
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Consequência:
- o Ocidente Mainstream não vai conseguir financiar as suas 800 bases militares, não vai conseguir financiar as suas múltiplas guerras, não vai conseguir financiar as suas múltiplas revoluções coloridas.
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P.S.
As riquezas naturais que o Ocidente Mainstream «adquiriu» com recurso a guerras, a revoluções coloridas, e a dinheiro falso... devem regressar aos respectivos povos autóctones.