Das redes sociais três textos
1 " O pantomineiro de Belém só se interrogou sobre a ostentação e os custos depois da discussão estar na praça pública ,quando foi ao terreno e viu o projecto achou bem .
Agora à Pilatos diz
façam a obra de acordo com o pensamento do Papa Francisco . E ninguém
lhe pergunta o que quer dizer isso na pratica, o que entende que se
faça agora?
O bispo de Lisboa disse também que ficou magoado ao saber dos custos!
Mas nunca se interrogou antes .Por que será? Por a ostentação ser a prática habitual da Igreja dos pobres?
E
nem um ,nem outro se interrogou sobre o porquê do ajusto directo à Mota Engil e não a outra empresa. Será por ser a construtora do regime do Bloco Central das
negociatas?
O que foi pregado na cruz comentaria certamente : fariseus , hipócritas, vendilhões do templo...
E como os votinhos são muito bonitos ,desta vez o Ventura não pede nenhuma comissão de inquérito na AR. Tudo dito .Amen." Vasco Silva
2 A RTP e o seu telejornal são cada vez mais uma sucursal da NATO.
Uma vergonha de canal Público
Hoje
a Marcia Rodrigues ouviu o patrão militar da NATO..e , com toda a
leviandade , sorridente , perguntou ao general fardado se a NATO estava
preparada para um confronto com a Rússia. Como se esse confronto fosse
uma guerra convencional , como se cá ficássemos para contar aos netos
,como se não fosse o holocausto nuclear.
Mas é isto uma jornalista?
Apenas inconsciência e frivolidade?
Não há ninguém na casa que lhe chame a atenção para o dislate da pergunta? C.V
3 TANQUES DO OCIDENTE FARÃO DIFERENÇA NA GUERRA?
Os
14 tanques alemães, os 31 americanos, e os outros 56 doados por 12
diferentes países podem fazer a Ucrânia virar o jogo e ganhar a guerra
com a Rússia?
A resposta é simples: não podem.
Os
100 tanques da frota prometida são capazes, sim, de criar dificuldades
nos contatos diretos e de aumentar o poder de fogo do Exército de Kiev.
Mas é só.
Para ter
chances efetivas a cavalaria blindada teria de ter entre 300 e 500
carros de combate principais como os Leopard ou Abrams. E de contar com
recursos paralelos na mesma proporção: blindados sobre rodas, artilharia
auto-propulsada, canhões obuzeiros de longo alcance, mísseis leves,
mísseis balísticos e foguetes de saturação na escala de dezenas, talvez
centenas, de unidades.
O
apelo permanente do líder ucraniano Volodimir Zelenski pelo fornecimento
de mais equipamento dos aliados, corre o risco de entrar em uma zona
perigosa -- passar a ser visto como um esforço para internacionalizar a
guerra por meio de uma coalizão militar.
Na
opinião de uma cenarista ouvida pelo Estadão em Madri, “o presidente
sabe que o confronto será longo, quer parceiros para lutar por ele ou
com ele”.
Monstros
Os
monstros de aço que chegarão à Ucrânia, provavelmente por meio da
fronteira com a Polônia, ainda demoram. Todos são gigantes de cerca de
10 metros de comprimento, com peso entre 54 toneladas e 70 toneladas.
Custam entre US$ 4 milhões e US$ 7 milhões cada. Usam uma couraça de
metais especiais e, de certa forma, podem transpor quaisquer obstáculos
-- valetas profundas, muretas de concreto ou construções; transformam
casas em ruínas, por exemplo.
Todos
tem a mesma capacidade principal: avançar depressa, levando a
destruição terrível causada pela ação do canhão de 120 milimetros, mais
duas metralhadoras 7.62mm. Alguns deles lançam mísseis e cargas
incendiárias. Gigantes velozes: rodam a 70 km/h.
Além
dos Leopard-2 da Alemanha e dos Abrams M1A1 dos Estados Unidos, o
exército ucraniano vai receber tanques franceses Leclerc e ingleses
Challenger-2. Todos são versões da década de 90 de projetos executados a
partir dos anos 80 do século 20.
O
que faz do Leopard o modelo mais desejado é a reconhecida eficiência e
facilidade de operação. Na estimativa dos instrutores da Organização do
Tratado do Atlântico Norte (Otan) bastam 120 horas de treinamento para o
preparo das tripulações.
Bem
diferente do Abrams americano, complexo e específico a ponto de ter
gerado uma bem humorada definição entre a tropa: “você só sentará em um
deles se for engenheiro da Nasa -- pós graduado”.
Na
verdade, a dificuldade está na motorização: duas turbinas Honeywell,
alimentadas a combustível de aviões de caça. Também é um problema a
ampla carga eletrônica de bordo, digital. A rigor, entretanto, todos os
tanques modernos utilizam sistemas computadorizados avançados.
Seguindo
uma doutrina de abastecimento herdada da extinta União Soviética, a
produção do T-90 é alta. Da linha das indústrias Uralvagonzavod saíram
até agora 1.1 mil tanques. Há outros 300 encomendados. Um em cada cinco
T-90 deixa a fábrica com tubos de disparo de mísseis antiblindagem.
Pouco
informatizados, os tanques russo T-90MS tem o essencial. Um computador
de tiro e uma central de navegação. A torre e parte das placas
dianteiras são revestidas por um novo tipo de proteção, o Kontak-5,
secreto, que seria capaz de absorver impactos diretos de cargas
explosivas médias.
Na
quinta, em Londres, o informe reservado semanal da inteligência para o
Parlamento, indicava que após a aprovação do envio dos tanques, peças,
componentes e munições das nações europeias para a Ucrânia, o processo
de preparo e transferência vai exigir até três meses. Tempo demais. C. F.
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