Três textos das redes sociais.
do facebook do Maj general Raul Cunha
1)Penicilina
A Rússia tem agora um
novo sistema de rastreamento de artilharia para a contra-bateria chamado
ironicamente de Penicilina (a sua designação técnica é 1B75 ). Foi
montado e testado pela primeira vez há alguns anos, mas só agora foi
produzido em número suficiente para guarnecer toda a linha de frente
russa na antiga Ucrânia, produzindo bons resultados. É um sistema
combinado óptico, acústico e sísmico que identifica os locais de todos
os lançamentos de artilharia e mísseis num raio de 25 km em 5 segundos e
transmite automaticamente as suas informações e referências do alvo e
trajetória para a artilharia russa e sistemas de ataque e defesa aérea
num raio de 40 km. É um sistema passivo: apenas escuta e não pode ser
identificado para destruição. É fácil de esconder: é montado num camião
Kamaz-6350 8×8 e pode ser escondido em qualquer ravina ou bosque. Pode
operar sem vigilância por longos períodos de tempo. Os ucranianos também
receberam alguns sistemas de rastreamento, mas são todos sistemas
ativos que emitem um feixe de radar sobre o que quer que estejam a
rastrear, informando assim os sistemas de radar passivos russos das suas
localizações exatas; ou seja, não sobrevivem por muito tempo.
Sempre
que os ucranianos lançam um míssil ou granada (excluindo granadas de
menores dimensões como as de morteiros), os russos sabem imediatamente o
local de lançamento e a sua trajetória. O míssil é então seguido com
precisão e destruído pela defesa aérea russa, enquanto que o lançador é
referenciado com precisão e destruído por drones ou artilharia antes que
tenha a hipótese de mudar de posição. Isto tem vindo a colocar os
ucranianos, já em inferioridade no número de peças de artilharia e
carentes de material bélico, em desvantagem ainda maior. Assim, enquanto
a artilharia ucraniana e os seus sistemas de foguetes vão sendo
destruídos, os russos continuam a passar o tempo a bombardear as
trincheiras e abrigos ucranianos. Só quando estão razoavelmente
convencidos de que não há mais resistência da parte de quem resta vivo
do lado ucraniano, é que avançam com a infantaria e limpam o resto. E
então a frente avança mais alguns quilómetros para oeste. Esta diferença
de poder resulta em baixas ucranianas de centenas por dia, enquanto as
baixas do lado russo se estão a tornar cada vez mais raras, graças ao
cuidado e meticulosidade sem pressas, com que os russos executam o que
se tornou uma tarefa rotineira e repetitiva.
Nota:
Desde
que o sistema "Penicilina" foi introduzido na frente de combate, o
ritmo de destruição de material artilheiro ucraniano é de 6-9 objectos
por dia.
2 ) uten morgen, mein lieber neto! Estou infinitamente satisfeito por saber que decidiste alargar a tua actividade nach Osten.
Em
primeiro lugar, cuida da tua saúde. E principalmente da transmissão.
Ela é a primeira a quebrar. Lembro-me que em agosto de 1942, perto de
Leninegrado, por causa dessa maldita transmissão, três dos nossos quatro
T- VI quebraram e levaram um mês para ser reparados.
É difícil no inverno. A transmissão não funciona nessa altura, o seu óleo fica congelado.
Em
segundo lugar, nós, alemães, somos saudáveis e grandes. Bebemos muito,
principalmente quando está frio ou andamos na lama. Por exemplo, eu
bebia imenso, 270 litros por 100 quilómetros, e a corta-mato – 480,
embora acontecesse que, quando estava com muita sede, bebia 6 litros por
quilómetro… mas então, o que podia eu fazer?
Tu,
mein lieber neto, também tens um bom apetite – 720 litros por 100
quilómetros. E, em gelral, quem sabe exactamente quanto irás precisar na
lama russa? Lembra-te que o diesel russo, tal como a gasolina, que eu
conheço muito bem, não é adequado para nós.
Então,
quando já houver pouco combustível, certifica-te de te esconderes em
algum lugar – na floresta é o melhor. E espera lá, até que te tragam o
nosso bom diesel alemão. E, entretanto, se aparecerem aeronaves russas,
será muito mau. Numa palavra, cuidado.
E nunca
enchas o depósito com diesel russo, caso contrário, os teus injetores
ficarão f…dos. Irás tossir por muito tempo, como aconteceu comigo uma
vez. Lembro-me de como as velas deixaram de funcionar com a gasolina
russa em vez da do nosso país. Nós usamos gasolina 84 e os bárbaros
russos enchem as suas viaturas, carros de combate ligeiros e até as
aeronaves com gasolina 66. Não acho que o serviço russo seja adequado
para ti.
Em terceiro lugar, prepara-te para o facto
de que terás que viajar muito em transportadores de automóveis. Tem
cuidado ao entrar ou sair.
Connosco, os "tigres",
como os vagões eram estreitos por terem sido feitos especialmente para
as linhas ferroviárias europeias, e a nossa largura ter acabado por ser
de 3,15 metros. Lembro-me que várias vezes ficámos agarrados a prédios à
beira da estrada e caíamos das plataformas. E com as lagartas próprias
para andar na lama, a minha largura passava para 3,7 metros.
Para
o nosso transporte ferroviário, foram projectadas plataformas especiais
de seis eixos. Podiam carregar até 80 toneladas e seguíam com cada
batalhão até à zona de combate. Além disso, devido ao peso da carga, a
sua distribuição era monitorizada de forma a que as pontes das linhas
ferroviárias pudessem suportar essa carga.
Tu, mein
lieber neto, tens uma largura ainda maior – 3,75 metros. E também és
mais pesado. Não sei como te vão levar... Penso que só numa
transportadora de automóveis ou vais ter que ir sozinho. E muitas pontes
nessa terra de bárbaros não vão aguentar contigo.
Quarto.
Prepara-te para te atascares na lama por um longo período e teres de
esperar para seres rebocado para fora dela. Nesse momento, serás um bom
alvo para os aviões de ataque russos, helicópteros e também artilharia.
Na
minha época, eu tinha um excelente canhão de 88 mm, que me permitia
atingir os “trinta e quatro” russos a um quilómetro e meio, e eles não
conseguiam penetrar na minha blindagem frontal a uma tal distância. Mas
eles conseguiam aproximar-se rapidamente ou, pior ainda, chegarem pela
retaguarda, e daí resultava um “das end” completo. Por outras palavras,
“kaput”.
E agora os carros de combate russos são mais ligeiros e rápidos. Portanto, mein lieber neto, cuidado com o teu traseiro.
Agora,
os russos têm mísseis guiados com os quais podem destruir-te a uma
distância de cinco quilómetros, e tu só os podes atingir a três
quilómetros e meio. E, aparentemente, a blindagem dos carros de combate
russos é melhor. Portanto, cuida-te.
Sim, antes que
me esqueça, já que a demência está prestes a acordar. A cadência de
tiro dos carros de combate russos é três vezes maior. Eles têm um
carregador automático. Mas tu não.
E por último,
Se
os russos se empenharem em algum lugar em combate com os Abrams ou os
Challengers, não entres na luta. Tenta esconder-te. Como estes são mais
pesados e mais visíveis no campo de batalha do que tu, terás assim a
possibilidade de escapar.
Era melhor não ires para
lá. Porque então eles irão derreter-te e transformar-te em quebra-gelos
nuclear russo e mandar-te para o Ártico.
Numa
palavra final, mein lieber neto, eu e a tua avó "Panther" beijamos-te e
desejamos-te tudo de bom. Mas esperamos o pior. Se morreres, iremos de
certeza levantar uma lápide para ti no talhão da nossa família.
(tradução e adaptação de um texto no 'telegram')
3 Do facebook de A. Barroso
RUI TAVARES, 'CATÁSTROFE POLÍTICA AMBULANTE', NEM CORAGEM TEVE PARA ESTAR AO LADO DE MEDINA A ASSUMIR A DERROTA...
- salienta Alfredo Barroso, indignado com tamanha cobardia
Este
tipo, chamado Rui Tavares, o historiador e colunista da última página
do Público que alterna com João Miguel Tavares em prosa e mediocridade
soporíferas, dá um azar 'do caraças' aos tontinhos que se aliam com ele e
aos candidatos que escolhe para disputar eleições legislativas, quanto
mais autárquicas... Sempre desconfiei dele, desde que apareceu na
desgraçada e desnecessária terceira candidatura de Mário Soares a
Presidente da República (2005-2006), da qual bem se aproveitaram alguns
oportunistas que se colaram ao candidato por mero oportunismo e o
conduziram à derrota. Terei sido o único a não confiar no 'rapaz', e sei
que tinha toda a razão.
Campo d'Ourique, 27 de Setembro de 2021
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