A Guerra ao Terror, fabricada pelos EUA, após o 11/09/2001 gastou milhões de milhões de dólares, para derrotar um inimigo fantasma, matou mais de meio milhão de pessoas e ramificou-se em guerras ilegais contra sete estados de maioria muçulmana. Tudo justificado por “razões humanitárias” como “ordem internacional baseada em regras”.
A revelação do general Wesley Clark de um plano secreto para destruir sete grandes países islâmicos ao longo de cinco anos, mostrou-nos que o planeamento fora feito com antecedência. Essas nações tinham uma coisa em comum: eram inimigas do estado de ocupação de Israel e firmes defensoras dos direitos palestinos.
O hegemon ocidental é excelente na construção de narrativas e atualmente está chafurdando nos pântanos da russofobia, da iranofobia e da sinofobia. Mas uma falsa narrativa não pode manter-se para sempre. Há três anos, o Talibã estava de volta ao poder, comemorando a vitória sobre o Hegemon. A obsessão dos “sete países em cinco anos” – com o objetivo de forjar um “Novo Médio Oriente – descarrilava completamente. A Síria foi o ponto de viragem, embora os dados estivessem lançados quando a resistência libanesa derrotou Israel em 2000 e novamente em 2006.