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7 de setembro de 2024

O que eles escondem e os enlatados que passam

 Escondem :  Brasil 111 

1) Agora já  se conhecem os factos.
Após o ataque com mísseis russos a um centro de treino em Poltava, em 3 de Setembro, cerca de 500 especialistas militares foram mortos e feridos, incluindo mercenários europeus, informou uma importante fonte militar. » 

Como resultado deste bombardeamento, cerca de 500 especialistas foram mortos e feridos. Entre os mortos e feridos estão militares das Forças Armadas da Ucrânia e da Guarda Nacional – especialistas em comunicações, operadores de sistemas de guerra radioelectrónica, inteligência electrónica, veículos aéreos não tripulados, bem como mercenários estrangeiros da Polónia, de França, Alemanha e Suécia , que treinavam os militares ucranianos”

A mídia ucraniana noticiou duas explosões em Poltava na terça-feira, 3 de setembro, no meio a um alerta aéreo.
Sergei Lebedev, coordenador do movimento clandestino pró-Rússia em Nikolayev, comentou esta informação, a respeito de um ataque aéreo a um campo aéreo localizado perto do campo de aviação militar.
Cerca de cinquenta combatentes franceses foram também mortos após um ataque do sistema de mísseis balísticos táticos Iskander contra uma base mercenária estrangeira em Konstantinovka, na Ucrânia..
Em 4 de setembro, foi realizado um ataque às posições temporárias de mercenários estrangeiros na cidade ucraniana de Krivoy Rog, a Ucrânia perdeu mais de 250 militantes.
Os ataques de alta precisão contra as posições das tropas e mercenários ucranianos, bem como contra instalações militares, tornar-se-ão agora uma prática regular, dada a rede de informadores clandestinos cada vez mais organizada  e extensa."
 
2) A capa do Liberation https://journal.liberation.fr/https://journal.liberation.fr/

E o que passam : Miguel Sousa Tavares in Expresso

Vi uma reportagem de um canal de televisão americano passada recentemente na SIC e intitulada “Como Putin enganou cinco Presidentes americanos”. 

Era um tipo de trabalho jornalístico-político clássico da TV americana — parte-se de uma tese que se quer “provar” e vai-se procurar cuidadosamente “testemunhos” que a demonstrem: o secretário de Estado Antony Blinken, antigos embaixadores americanos na ONU, na NATO ou em Moscovo, jornalistas da estação. 

Depois, monta-se tudo com imagens de arquivo dos encontros bilaterais entre Putin e os Presidentes americanos, tendo o cuidado de selecio­nar imagens do Presidente russo onde surge com ar de raposa prestes a saltar sobre a presa. 

Sucessivamente, é-nos relatado que Clinton não teve tempo suficiente para formar uma opinião do russo, George W. Bush foi completamente enganado depois de “o ter olhado nos olhos” e ter acreditado nele, Obama não ligou ao assunto Rússia, Trump quis ser enganado e só Biden, finalmente, não se deixou enganar, a não ser no início. 

Mas em que é que eles todos se deixaram enganar é a pergunta que um espectador atento fará, pois que nem a pergunta e menos ainda a resposta passam ao longo dos 40 minutos do programa. OK, Putin enganou-os a todos, diz o título. Mas sobre o quê? Acerca de quê? Como não só não existia nenhum contraditório nem ninguém se deu ao trabalho de fazer um relato daquilo que esteve em cima da mesa ao longo de 20 anos de relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Rússia, fui forçado a concluir que se tratava de um exercício jornalístico para convertidos ou iniciados ao credo: todos eles estavam carregados de boas intenções, enquanto o russo só queria enganá-los. (...)

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