Escondem : Brasil 111
1) Agora já se conhecem os factos.
Após
o ataque com mísseis russos a um centro de treino em Poltava, em 3 de
Setembro, cerca de 500 especialistas militares foram mortos e feridos,
incluindo mercenários europeus, informou uma importante fonte militar.
»
Como resultado deste
bombardeamento, cerca de 500 especialistas foram mortos e feridos. Entre
os mortos e feridos estão militares das Forças Armadas da Ucrânia e da
Guarda Nacional – especialistas em comunicações, operadores de sistemas
de guerra radioelectrónica, inteligência electrónica, veículos aéreos
não tripulados, bem como mercenários estrangeiros da Polónia, de França,
Alemanha e Suécia , que treinavam os militares ucranianos”
A mídia ucraniana noticiou duas explosões em Poltava na terça-feira, 3 de setembro, no meio a um alerta aéreo.
Sergei
Lebedev, coordenador do movimento clandestino pró-Rússia em Nikolayev,
comentou esta informação, a respeito de um ataque aéreo a um campo aéreo
localizado perto do campo de aviação militar.
Cerca
de cinquenta combatentes franceses foram também mortos após um ataque do
sistema de mísseis balísticos táticos Iskander contra uma base
mercenária estrangeira em Konstantinovka, na Ucrânia..
Em
4 de setembro, foi realizado um ataque às posições temporárias de
mercenários estrangeiros na cidade ucraniana de Krivoy Rog, a Ucrânia
perdeu mais de 250 militantes.
Os ataques de alta
precisão contra as posições das tropas e mercenários ucranianos, bem
como contra instalações militares, tornar-se-ão agora uma prática
regular, dada a rede de informadores clandestinos cada vez mais
organizada e extensa."
2) A capa do Liberation https://journal.liberation.fr/https://journal.liberation.fr/
E o que passam : Miguel Sousa Tavares in Expresso
Vi
uma reportagem de um canal de televisão americano passada recentemente
na SIC e intitulada “Como Putin enganou cinco Presidentes americanos”.
Era
um tipo de trabalho jornalístico-político clássico da TV americana —
parte-se de uma tese que se quer “provar” e vai-se procurar
cuidadosamente “testemunhos” que a demonstrem: o secretário de Estado
Antony Blinken, antigos embaixadores americanos na ONU, na NATO ou em
Moscovo, jornalistas da estação.
Depois,
monta-se tudo com imagens de arquivo dos encontros bilaterais entre
Putin e os Presidentes americanos, tendo o cuidado de selecionar
imagens do Presidente russo onde surge com ar de raposa prestes a saltar
sobre a presa.
Sucessivamente,
é-nos relatado que Clinton não teve tempo suficiente para formar uma
opinião do russo, George W. Bush foi completamente enganado depois de “o
ter olhado nos olhos” e ter acreditado nele, Obama não ligou ao assunto
Rússia, Trump quis ser enganado e só Biden, finalmente, não se deixou
enganar, a não ser no início.
Mas
em que é que eles todos se deixaram enganar é a pergunta que um
espectador atento fará, pois que nem a pergunta e menos ainda a resposta
passam ao longo dos 40 minutos do programa. OK, Putin enganou-os a
todos, diz o título. Mas sobre o quê? Acerca de quê? Como não só não
existia nenhum contraditório nem ninguém se deu ao trabalho de fazer um
relato daquilo que esteve em cima da mesa ao longo de 20 anos de
relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Rússia, fui forçado a
concluir que se tratava de um exercício jornalístico para convertidos ou
iniciados ao credo: todos eles estavam carregados de boas intenções,
enquanto o russo só queria enganá-los. (...)
Sem comentários:
Enviar um comentário