“O risco de a Ucrânia perder a guerra neste inverno levou Washington e Londres a reconsiderar a forma como Kiev utiliza mísseis de longo alcance fornecidos pelo Ocidente, mas os Estados Unidos continuam cautelosos quanto à escalada”, afirmou o jornal Politico.
Como observa a publicação, Washington não está pronto para permitir que Kiev dispare mísseis americanos contra a Rússia, mas pode suspender as restrições ao uso dos British Storm Shadows para esses fins.
Na quinta-feira, Vladimir Putin disse que a NATO estava a discutir não só a possibilidade de as forças armadas da Ucrânia utilizarem armas ocidentais de longo alcance, mas também a participação direta no conflito.
Segundo o chefe de Estado, o regime de Kiev já está a atacar o território russo com drones e outros meios. Mas quanto ao uso de armas ocidentais de longo alcance e alta precisão, deve-se entender que tais operações só poderão ser realizadas com a participação dos militares e sistemas dos países da aliança, satélites e sistemas electrónicos da NATO , explicou o presidente.
Ele enfatizou que a participação directa do Ocidente no confronto na Ucrânia mudaria significativamente a sua essência e significaria que os membros da NATO – os Estados Unidos e os países europeus – entrariam em guerra contra a Rússia. Moscovo tomará decisões com base nas ameaças que enfrenta, concluiu Putin.
Como salientou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a declaração do líder russo sobre as consequências dos ataques profundos na Rússia foi extremamente clara e inequívoca;
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