O tempo não está a favor dos extremistas israelitas. Netanyahu, decidiu avançar para a "guerra total" contra o Hezbollah que os propagandistas NATO referem como os "terroristas". Israel pode matar crianças, profissionais de saúde, elementos da ONU e organizações humanitárias - é o direito de defesa que a UE valida, compare-se com as resoluções do PE contra a Rússia ou a Venezuela. Mas o tempo está contra Israel, pode ter uma indústria de defesa avançada (relativamente...) mas não dispõe de matérias primas, a mão de obra escasseia, o sistema económico e financeiro afunda-se. Cabe aos EUA e à UE/NATO tratarem disso... em defesa da democracia e direitos humanos, claro.
60.000 colonos do norte de Israel deixaram suas casas e só retornarão se o governo puder garantir sua segurança. Assim, os radicais do governo querem eliminar o Hezbollah - um objetivo impossível. Enganam-se se pensam que o Hezbollah sob pressão concorde com um cessar-fogo que não inclua Gaza. Porém, o que fundamente procuram é a hipótese de arrastar os EUA para guerra que envolveria o Irão. (1) Um objetivo de décadas dos extremistas de Israel.
Na semana passada, Israel lançou um ataque terrorista contra agentes do Hezbollah através de pagers. Essas pessoas faziam parte do sector da administração civil do Hezbollah e não de seus combatentes armados. O ataque a um importante comandante do Hezbollah reunido com oficiais da força especial foi mais grave. Mas isso não prejudicará a operação do Hezbollah. Todo oficial superior tem um sucessor designado que assumirá imediatamente o cargo. A continuidade do comando dentro do Hezbollah é garantida em quase todas as circunstâncias.
A resposta foi dada na forma de ataques com mísseis a uma distância limitada em Israel. Alguns atingiram Haifa, um porto e centro industrial a cerca de 40 km da fronteira. Desde 8 de outubro de 2023, o conflito entre Israel e o Hezbollah tem sido desigual. Houve oito vezes mais ataques israelitas contra o Líbano do que ataques do Hezbollah contra Israel. Israel justifica os seus ataques como uma política de “redução da escalada por meio da escalada” que levaria a uma paz separada com o Hezbollah. O que mostra a inconsequência das políticas de Israel.
Os verdadeiros objetivos dos sionistas são expressos por membros radicais do governo: “O Líbano será aniquilado”. isto é, um deslize de um oficial israelita que revela que as intenções genocidas vão além da Palestina, resultado direto do apoio dos EUA e da UE a qualquer crime de guerra que Israel decida cometer quando e onde quer que seja… (19:16 UTC – 22 de setembro de 2024)
Trata-se de uma política de terra arrasada para levar à ocupação do sul do Líbano e ao reinício dos colonatos no local. O porta-voz das FDI, Daniel Hagari, descreve como o Hezbollah dispara mísseis de casas de civis e como planeiam desmantelá-las.
Israel lançou uma infinidade de ataques aéreos visando supostas posições de tiro do Hezbollah em áreas civis, principalmente no sul do Líbano. Durante o dia, cerca de 400 pessoas foram mortas no Líbano e quase 2 000 ficaram feridas. Centenas de milhares de pessoas que vivem no sul do Líbano estão fugindo para o norte.
O Hezbollah respondeu alvejando instalações militares e instalações industriais para produção militarmente relevante. Em breve, poderá usar armas mais sofisticadas para atingir alvos em Telavive, a 120 km da fronteira ou mais.
Embora haja muitas fotos de danos e vítimas do Líbano, haverá poucos relatos de ataques do Hezbollah em Israel. O governo israelita emitiu (novamente) uma diretriz a todos os meios de comunicação para se absterem de fotografar e relatar qualquer dano. Os censores militares, em todas as salas de redação, garantirão que essas ordens são seguidas. A guerra no norte continuará assim por dias, semanas e meses. É uma guerra de desgaste. Por quanto tempo a população de Telavive ficará sentada dias e noites em bunkers sem exigir mudanças?
Enquanto a guerra no norte preenche a programação de notícias internacionais, a guerra genocida em Gaza continua. Israel tem planos para liquidar o norte de Gaza, que inclui quatro grandes cidades, fazendo uma limpeza étnica e matando de fome 1,3 milhões de pessoas que vivem lá. Netanyahu considerou oficialmente esses planos.
Gaza está no centro do conflito. Se Israel concordar com um cessar-fogo em Gaza, a guerra no norte chegará imediatamente ao fim. São apenas Netanyahu e o governo dos EUA que o protegem, que bloqueiam o caminho para uma solução pacífica, designadamente no CS da ONU...
Fonte: A guerra contra a Palestina chegou ao seu próximo estágio
1 - Está prevista a assinatura de um Acordo de Parceria Estratégica Abrangente da Rússia com o Irão. (Intel Slava Z – Telegrama 18/09) Basta olhar para o mapa para perceber a posição da Rússia.
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