Do Facebook do Mj.General Raul Luís Cunha
"Tanscrevo
em seguida a tradução de um ‘post’ do senhor Dimitri Medvedev (ex
Presidente da Rússia e actual Vice-presidente do Conselho de Segurança
daquela Federação), cujo conteúdo reputo de grande importância e que
todos devíamos ter em atenção:
“Sunak,
Scholtz, Macron, e outros líderes da OTAN como o Norueguês, Finlandês e
Polaco insistem que: “Devemos estar prontos para uma guerra contra a
Rússia”.
Apesar da Rússia ter sublinhado muitas
vezes que o conflito com a OTAN e os Estados-membros da UE não está nos
seus planos, continua ainda esta perigosa retórica. E as razões para
isso são óbvias. É necessário distrair os eleitores para justificar os
gastos multibilionários com a incómoda Ucrânia ‘banderista’. Na
realidade, o governo ucraniano despende somas gigantescas de dinheiro
com a guerra no seu país moribundo e não na resolução de tarefas
sociais, alheio aos contribuintes, tendo uma parte da população
espalhada pela Europa e continuando a aterrorizar o seu povo.
É
por isso que os chefes daqueles Estados enfatizam diariamente que é
imperativo prepararem-se para a guerra contra a Rússia e continuar a
fornecer ajuda à Ucrânia, razão pela qual será necessário produzir mais
carros de combate, mísseis, drones e outras armas.
Mas
nem todos os líderes europeus mentem cinicamente aos seus cidadãos. Se –
Deus que o não permita! – uma tal guerra se desencadear, não irá
desenrolar-se de acordo com o cenário da Operação Militar Especial. Não
haverá combates em trincheiras com artilharia, viaturas blindadas,
drones e guerra electrónica.
A OTAN é um enorme
bloco militar, a população total dos estados membros da Aliança é de
cerca de mil milhões de pessoas e os seus orçamentos militares
combinados podem atingir 1,5 bilhões de dólares.
Assim,
e porque as nossas capacidades militares não são comparáveis, iremos
ficar simplesmente sem escolha. A resposta terá de ser assimétrica. Para
defender a integridade territorial do nosso país, serão utilizados
mísseis balísticos e de cruzeiro com ogivas especiais. Esta opção
baseia-se nos nossos documentos de doutrina militar e é bem conhecida
por todos. E este será exactamente o tal Apocalipse. O fim de tudo.
É
por isso mesmo que os políticos ocidentais devem dizer esta amarga
verdade aos seus eleitores e deixar de os considerarem como idiotas que
não pensam; explicar-lhes o que realmente irá acontecer, e não repetirem
uma e outra vez o falso chavão de terem que se preparar para uma guerra
contra a Rússia."
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