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9 de fevereiro de 2024

 Do Facebook do Mj.General Raul Luís Cunha

"Tanscrevo em seguida a tradução de um ‘post’ do senhor Dimitri Medvedev (ex Presidente da Rússia e actual Vice-presidente do Conselho de Segurança daquela Federação), cujo conteúdo reputo de grande importância e que todos devíamos ter em atenção:

“Sunak, Scholtz, Macron, e outros líderes da OTAN como o Norueguês, Finlandês e Polaco insistem que: “Devemos estar prontos para uma guerra contra a Rússia”.
Apesar da Rússia ter sublinhado muitas vezes que o conflito com a OTAN e os Estados-membros da UE não está nos seus planos, continua ainda esta perigosa retórica. E as razões para isso são óbvias. É necessário distrair os eleitores para justificar os gastos multibilionários com a incómoda Ucrânia ‘banderista’. Na realidade, o governo ucraniano despende somas gigantescas de dinheiro com a guerra no seu país moribundo e não na resolução de tarefas sociais, alheio aos contribuintes, tendo uma parte da população espalhada pela Europa e continuando a aterrorizar o seu povo.
É por isso que os chefes daqueles Estados enfatizam diariamente que é imperativo prepararem-se para a guerra contra a Rússia e continuar a fornecer ajuda à Ucrânia, razão pela qual será necessário produzir mais carros de combate, mísseis, drones e outras armas. 
Mas nem todos os líderes europeus mentem cinicamente aos seus cidadãos. Se – Deus que o não permita! – uma tal guerra se desencadear, não irá desenrolar-se de acordo com o cenário da Operação Militar Especial. Não haverá combates em trincheiras com artilharia, viaturas blindadas, drones e guerra electrónica.
A OTAN é um enorme bloco militar, a população total dos estados membros da Aliança é de cerca de mil milhões de pessoas e os seus orçamentos militares combinados podem atingir 1,5 bilhões de dólares.
Assim, e porque as nossas capacidades militares não são comparáveis, iremos ficar simplesmente sem escolha. A resposta terá de ser assimétrica. Para defender a integridade territorial do nosso país, serão utilizados mísseis balísticos e de cruzeiro com ogivas especiais. Esta opção baseia-se nos nossos documentos de doutrina militar e é bem conhecida por todos. E este será exactamente o tal Apocalipse. O fim de tudo.
É por isso mesmo que os políticos ocidentais devem dizer esta amarga verdade aos seus eleitores e deixar de os considerarem como idiotas que não pensam; explicar-lhes o que realmente irá acontecer, e não repetirem uma e outra vez o falso chavão de terem que se preparar para uma guerra contra a Rússia."


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