Jean Bernard Pinatel
O que tenho defendido nas minhas publicações desde o início desta guerra e que me levou a ser chamado de pró-Rússia, é hoje revelado pela CNN, retomada pela TF1.
Já em Setembro de 2023, “The Economist” tinha publicado as instruções de Biden ao seu pessoal e ao Pentágono para evitar a todo custo a nuclearização deste conflito.
É particularmente por isso que Macron foi publicamente chamado à ordem por Biden, pelo chanceler alemão e pela NATO, porque um confronto com a Rússia por tropas de um país da NATO correria o risco de nuclearizar-se num momento ou noutro.
Estas confidências reveladas pela CNN mostram a irresponsabilidade do nosso Presidente quando levantou a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia.
A França, de De Gaulle a Chirac, condicionou o seu regresso à organização militar da NATO à partilha da decisão estratégica, que Washington sempre recusou porque o RISCO NUCLEAR É TÃO IMENSO QUE NÃO PODE SER PARTILHADO.
É hora de nosso presidente entender isso.
Se estivermos na organização militar, concordamos implicitamente em submeter-nos às decisões de Washington, tomadas unilateralmente. Se quisermos jogar sozinhos como Macron parece querer, então devemos tirar as consequências e retirar-nos da organização militar.
O QUE não podemos fazer “ao mesmo tempo” é estar na NATO e tomar decisões unilaterais perante o risco de uma guerra nuclear
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