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11 de fevereiro de 2025

Leis não faltam , a sua aplicação é que se não vê

A cultura da corrupção e os vigaristas tipo Chega que dizem que vão limpar Portugal da Corrupção.

Ainda ontem tivemos mais um caso de uma deputada municipal  do Chega que após a notícia de um "rombo" de 30.000 euros na freguesia que liderou e foi obrigada a demitir se ... 

Ventura não  sabe como se limpar dos vários casos de corrupção de membros do seu partido e procurou  tirar um velho coelho da cartola , ou seja  propôs mais uma comissão ...
Depois de virem a público múltiplos processo envolvendo dirigentes do Chega, André Ventura disse ontem , segunda-feira . que quer que o Parlamento crie uma subcomissão de ética que possa suspender eleitos “contra a sua vontade”. Ou seja tentar lavar as mãos à Pilatos , mas com toalha cada vez mais suja

Também o  "O articulista Tavares da última página do Público disse há dois dias que a questão  da corrupção não é  uma questão de carácter mas de "cultura da corrupção" . 

Como solução diz que é  preciso uma reforma do sistema político e partidário identificando os factores de corrupção.  
É  claro que não aponta nenhum factor sendo lhe portanto fácil ficar pelas preces do "deve se" e na   recomendação  totalmente abstracta.
Os partidos representam interesses   e nesses interesses há  os salários e as reformas , bem como o estado e o bom funcionamento da  escola pública , do Serviço  Nacional de Saúde , interesses que dizem sobretudo respeito aos assalariados. Mas há  também  os interesses dos Negócios,  dos terrenos , do imobiliário, da saúde, das adjudicações , dos impostos , dos fundos comunitários...que diz respeito sobretudo ao grande capital  isto é , diz respeito aos grandes senhores do dinheiro ,às  camadas médias e também  à pequena burguesia e é aqui que a corrupção se desenvolve designadamente a grande corrupção. 
É  por isso que os casos de corrupção se situam sobretudo no Bloco Central das negociatas  ( PSD , PS , CDS e agora com o Chega e a IL,) os partidos que representam os chamados empreendedores,  os negociantes , o grande patronato,  os negócios em geral , onde medra o tal caldo de cultura da corrupção. Mas  é  evidente que o Tavares estruturalmente de direita nunca dará  o passo de reconhecer que é  aqui que aquela floresce. Porque isso seria reconhecer que há interesses de classe antagónicos e luta de classes o que cheiraria muito a marxismo !!!" Júlia Gomes facebook 

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