Manuel Augusto Araújo facebook
Zelensky, cujo mandato presidencial
oficialmente expirou em Maio de 2024, além de ter banido quase todos os
partidos, tem consolidado o controle sobre a comunicação social e as
redes sociais e, invocando a lei marcial, tem adiado indefinidamente
eleições. Agora subiu mais um patamar começando a eliminar possíveis
rivais, inclusive o popular general Zaluzhny, que depois de ter sido
atirado para a embaixada em Londres afastando-o da Ucrânia, tem no seu
horizonte possíveis acusações criminais relacionadas com a queda de
Kherson em 2022. Zelensky quer-se perpetuar no poder, a grande dúvida é
se não se quer continuar no poder para ter tempo de colocar a salvo de
forma segura o que ele e a sua camarilha se tem apropriado de parte não
negligenciável dos fundos financeiros de apoio à Ucrânia, como se
percebe das suas declarações de não saber onde param ou foram parar
centenas de milhares de dólares.
A repressão
política na Ucrânia, iniciada logo a seguir ao golpe de estado de
Maidan, orquestrado por Victoria “que se foda a Europa” Nuland, tem-se
intensificado ainda antes da invasão da Rússia em Fevereiro de 2021, o
que, obviamente, lhe deu novo impulso. O mau estar e a repressão
política na Ucrânia é cada vez mais visível, as últimas sessões na Rada
dão bem essa imagem.
Extraordinário é o silêncio da
comunicação social do jardim de Borrell sobre a agitação política que
está a acontecer na Ucrânia, bem esclarecedor do sofrimento generalizado
na UE e NATO pela marginalização, mesmo o desprezo com que estão a ser
tratados por Trump e sua corte, não se estranhando o seu apoio a esse
farsante ditador e às suas diatribes, muitas a roçar o rídiculo, o que
não parece os incomodar.
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