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A
ameaça vinha do Departamento de Estado norte-americano, que se associou
a grandes magnatas internos e externos, como George Soros, para
financiar levantes populares contra governos em países simpáticos à
Rússia, ou nela própria. Era o caso da Ucrânia, que, enquanto dirigida
por um presidente legitimamente eleito, Viktor Yanukovich, fazia um jogo
de equilíbrio entre Leste e Oeste, ligeiramente inclinado para Moscou.
Yanukovich
foi derrubado em 2014 a partir de violentas mobilizações populares em
Kiev por nazistas e fascistas russófobos com características típicas de
guerra “híbrida”, isto é, uma estratégia de conflito que combina ações
militares com outras táticas, como desinformação, ciberataques,
intervenção em assuntos internos e denúncias de corrupção para
desestabilizar governos, entre outras ações. Aconteceu no Brasil, a
partir de 2014, com a presidente Dilma.
Segundo
a revista norte-americana “Foreign Affairs”, o oligarca George Soros,
que, através de centenas de ONGs no mundo, inclusive no Brasil, tem como
objetivo difundir a “democracia” nos antigos países da União Soviética e
em países simpáticos aos russos, chegou a ameaçar Putin com o mesmo
destino de Yanukovich. Sua tática só poderia ser a mesma guerra
“híbrida” que tirara o ucraniano do poder, pois seria impossível
derrubar Putin de outro jeito.
Presidente da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Alexander Nemenov/AFP
Moscou,
portanto, tinha sérios motivos para manter afastadas do seu território
as fronteiras da OTAN, a fim de evitar infiltrações de sabotadores e
provocadores de uma guerra “híbrida” contra o governo legítimo do País.
Na realidade, desde o fim da União Soviética, havia um acordo tácito
entre os dirigentes ocidentais e russos para que a OTAN não se
expandisse para o Leste, chegando às fronteiras russas. Os americanos
traíram esse acordo.
Entretanto
a OTAN, que como o Pacto de Varsóvia deveria ter sido extinta depois do
fim da Guerra Fria, passou a avançar sobre o Leste atraindo para sua
órbita de influência os países da antiga União Soviética, sob o
argumento da expansão da “democracia” e da necessidade de contenção de
uma suposta agressividade militar russa contra o Ocidente, que nunca
existiu. Do lado russo, a expansão da OTAN era vista como uma ameaça
direta a seu território e sua segurança nacional, especialmente na época
das “guerras” híbridas.
Essas
questões nunca foram bem explicadas pela imprensa ocidental, totalmente
manipulada pelos Estados Unidos e seus subordinados na Europa. Diante
disso, a invasão da Ucrânia pela Rússia foi tomada como uma agressão,
enquanto, na verdade, foi um ato defensivo. É isso que Trump reconheceu
ainda como candidato presidencial, e que está sendo confirmado agora por
seu secretário de Estado, Marco Rubio, que anunciou que a Ucrânia não
recuperará o território perdido na guerra.
Na
campanha, Trump havia dito que a “guerra na Ucrânia nunca deveria ter
começado”. Tinha razão. Começou porque, na obsessão de entrar para a
OTAN, um palhaço de televisão chamado Volodimir Zelensky, sem qualquer
experiência política, assumiu o poder presidencial e pediu sua filiação à
organização militar ocidental. Qual seria sua razão para isso? Antes da
guerra, a Rússia tinha emitido qualquer sinal de que invadiria a
Ucrânia ou outro país ocidental?
Para
proteger seu território, Putin considera que a continuação da expansão
da OTAN para o Leste, via atração para sua órbita não só da Ucrânia mas
também da Geórgia, é inaceitável segundo seus critérios de segurança
nacional. Havia advertido a esse respeito todos os líderes da Aliança
Militar Ocidental. Não foi levado a sério. A situação agravou-se com a
chegada ao poder de Zelenszy, que fez um pedido formal de adesão à União
Europeia como primeiro passo para a entrada na OTAN.
A
guerra foi um sacrifício inútil para centenas de milhares de soldados
dos dois lados porque acabará, sob a decisão neste caso totalmente
justificada de Trump, exatamente onde começou, ou melhor, com um ganho
adicional para a Rússia: todos os territórios que esta ganhou na
campanha militar vão lhe ser incorporados ou tornados independentes, sob
sua influência, independentemente do que quer Zelensky e seus
derrotados financiadores da Europa, que perderão o patrocínio americano e
não terão como levar avante, sozinhos, seu suporte ao governo nazista
ucraniano. Além disso, Rubio também esclareceu que a Ucrânia jamais
entrará para a OTAN, como queria o presidente-palhaço
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