1 " Seis dias depois de se desligarem da rede russa, os países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia) estabeleceram ontem um novo recorde no preço da electricidade: 269 euros por MWh – um aumento de 333% numa semana (de 62 euros). Por esta altura, no ano passado, foram 85€"
2 Cumprem-se agora 18 anos sobre a Conferência para a Segurança de Munique, no decurso da qual Putin ofereceu à Europa e ao mundo a sensata proposta para o desenho de um sólido compromisso para a paz e cooperação baseado no reconhecimento da soberania e independência, na não ingerência, no desescalar das tensões e na imediata cessação da expansão da NATO.
Então, o Presidente afirmou ser «óbvio que a expansão da NATO não tem qualquer relação com a modernização da própria Aliança ou com a garantia da segurança na Europa. Pelo contrário, representa uma provocação séria que reduz o nível de confiança mútua. E temos o direito de perguntar: contra quem se destina essa expansão? E o que aconteceu com as garantias que os nossos parceiros ocidentais fizeram após a dissolução do Pacto de Varsóvia? Onde estão essas declarações hoje? Ninguém sequer se lembra delas».O discurso de
Putin foi recebido com o fogo da arrogância e o gelo da verdade
incómoda por americanos e seus atrelados europeus. Não quiseram
discutir, não quiseram, sequer, compreender a posição da Rússia,
pensando tolamente que o tempo corria pela NATO e que à Rússia cumpria
conformar-se, obedecer e ajoelhar. Passaram 18 anos e hoje, no desespero
do bunker de Paris, Macron e os pequenos aventureiros vão esgrimir
bravatas, se bem que aqueles que hoje mais cabelos arrancam tivessem
sido os principais responsáveis pela guerra, pela imolação da Ucrânia e
pela inapelável derrota da "Europa". Hoje, a Europa é a Rússia, pelo que
se os pequenos trastes não o compreenderem, terão de abandonar quanto
antes o poder para darem lugar a governos que cooperem com Moscovo para o
renovo da paz e da prosperidade no continente.
Facebook de Miguel Castelo Branco
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