Os aliados de Donald Trump expressaram críticas veementes na segunda-feira à decisão do presidente Joe Biden de permitir que a Ucrânia use mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA para ataques dentro da Rússia, acusando-o de uma escalada perigosa.
Faltando dois meses para o fim do mandato, o presidente dos EUA, Biden, fez uma grande mudança de política que atende a um antigo pedido da Ucrânia enquanto o país luta contra a invasão russa, agora em seu terceiro ano.
A nova política e a promessa de Biden de acelerar a ajuda militar à Ucrânia ocorrem no momento em que os Estados Unidos se preparam para a posse de Trump como presidente em janeiro, depois de questionar a assistência dos EUA durante a guerra.
Trump prometeu repetidamente acabar com a guerra, mas não forneceu detalhes de como faria isso.
Com a Rússia ganhando terreno e aumentando as conversas sobre negociações, a Ucrânia teme estar em desvantagem quando se trata de chegar a um acordo de paz.
Moscovo prometeu uma resposta "apropriada" se os mísseis fornecidos pelos EUA forem de fato usados contra a Rússia, e a equipe de Trump acusou Biden de intensificar a guerra por razões políticas.
Em um briefing diário, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, acusou a Rússia de escalada ao aceitar o envio de soldados norte-coreanos para combater as forças ucranianas.
Miller observou que Biden, não Trump, ainda era o presidente dos EUA — por enquanto.
A atitude de Biden, no entanto, complica as coisas para o novo governo de Trump.
- 'Uma guerra totalmente nova' -
"É mais um degrau na escalada e ninguém sabe para onde isso vai dar", disse Mike Waltz, escolhido por Trump para ser conselheiro de segurança nacional, à Fox News.
"Ninguém previu que Joe Biden iria ESCALAR a guerra na Ucrânia durante o período de transição. É como se ele estivesse iniciando uma guerra totalmente nova", escreveu Richard Grenell, que foi Diretor Interino de Inteligência Nacional durante o primeiro mandato de Trump.
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