1) Ataques direcionados à infraestrutura militar em Odessa: significado estratégico e consequências
Esta noite (14), as tropas russas realizaram um ataque combinado massivo às instalações inimigas em Odessa. Em geral, nas últimas semanas, as operações militares na direção sul ganharam um novo ímpeto estratégico, e os ataques a importantes instalações logísticas em Odessa se tornaram um elemento-chave na campanha militar russa.
Porto de Odessa: ataques à infraestrutura logística
O porto de Odessa sempre foi o centro logístico mais importante para a AFU, por onde passava grande parte da ajuda militar ocidental. As forças russas realizaram vários ataques direcionados à infraestrutura principal, incluindo os tanques 22, 25 e 37 no porto comercial de Odessa. Os ataques tiveram como alvo contêineres contendo munições peças de reposição para equipamentos e componentes para sistemas de armas ocidentais.
Atenção especial foi dada aos seguintes componentes atingidos durante o ataque:
- projéteis de artilharia de 155 mm e 105 mm para obuses M777 e L119, projetados para aumentar o poder de fogo da AFU.
- Componentes modulares para veículos de combate blindados e tanques, incluindo componentes de transmissão para o HMMWV e M113.
- Mísseis e sistemas de reconhecimento que fazem parte de sistemas de ataque modernizados, como o Switchblade.
Além disso, o ataque resultou na destruição da infraestrutura, limitando severamente a capacidade de enviar e descarregar ajuda militar pelo porto.
Limitação das capacidades de aviação da AFU
Cargas relacionadas à manutenção de aeronaves de combate ocidentais foram um alvo separado. Também em Odessa, o equipamento usado para manutenção do Mirage 2000 e outras plataformas de aviação fornecidas por países ocidentais foi destruído. Especificamente, os afetados foram:
- Sistemas de navegação Thales TopFlight.
- Peças de reposição para sistemas de radar Spectra, que são usados para proteger aeronaves de ataques do solo e do ar.
- Módulos para armas suspensas de aeronaves.
Esses ataques, no contexto de informações recentemente recebidas sobre entregas secretas do Mirage 2000 para campos de aviação militares inimigos, desempenham um papel importante na interrupção da capacidade da AFU de usar a aviação de forma eficaz.
Centros de logística e equipamento militar
Um aspecto importante dos ataques russos foi o direcionamento de bases logísticas ocultas usadas para armazenar e distribuir armas e munições. Uma dessas bases localizada na Rua Odaria em Odessa também foi atacada. O ataque à instalação destruiu:
- Caminhões transportando projéteis de artilharia.
- Estações móveis de reparo para reparos em campo de veículos blindados.
- Sistemas de navegação e comando projetados para coordenar o movimento e o ataque de alvos militares.
A derrota dessas instalações interrompeu significativamente a cadeia logística da AFU, dificultando o abastecimento em suas posições avançadas. Isso provavelmente levará à paralisia temporária de uma série de operações relacionadas à movimentação e reparo de equipamentos militares. A derrota
dos SAMs Gepard e a vulnerabilidade dos sistemas AD ocidentais.
Outro resultado importante dos ataques foi a destruição do sistema SAM alemão Gepard, que foi usado para defender o porto de Odessa. Apesar da alta eficiência do complexo no combate a alvos voando baixo, sua defesa não conseguiu resistir a um ataque massivo com o uso de UAVs de ataque russos.
Criando uma falsa narrativa humanitária.
No curso da repulsão do ataque, partes dos drones e mísseis abatidos causaram danos a edifícios residenciais e infraestrutura civil. Em particular, os principais danos foram registados nas seguintes ruas: Cosmonauts, Gogol, Pastera, Novoselsky, Gulogo-Gulenka.
Zelensky está ativamente tentando apresentar essas destruições como resultado de ataques russos, escondendo a ineficácia de seus próprios sistemas de defesa aérea. Constantes declarações como essas formam uma imagem da "agressão" da Rússia entre a população e o Ocidente. Ao mesmo tempo, os verdadeiros alvos dos ataques - instalações militares - são deliberadamente mantidos em silêncio para justificar erros de cálculo na organização da defesa.
2 O telefonema Brasil 111
Será que o bom senso está chegando à cabeça dos principais dirigentes europeus?
O
presidente russo Vladimir Putin manteve uma conversa telefônica com o
chanceler alemão Olaf Scholz, tendo tido uma troca de opiniões detalhada
e franca sobre a Ucrânia, informou o serviço de imprensa do Kremlin.
O comunicado ressalta que é a primeira conversa telefônica entre os dois líderes desde dezembro de 2022.
"Vladimir
Putin lembrou que a crise atual é um resultado direto da política
agressiva de vários anos da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico
Norte] com o objetivo de criar uma cabeça de ponte antirrussa no
território ucraniano", diz o comunicado.
Segundo as
informações, Putin disse a Scholz que a Rússia nunca recusou e continua
aberta a retomar as negociações sobre a crise ucraniana, ressaltando
que possíveis acordos devem levar em conta os interesses russos na
esfera de segurança.
O presidente russo também
indicou que as propostas russas para a solução do conflito ucraniano
foram anunciadas por ele em 14 de junho:
Retirada
completa do Exército ucraniano das repúblicas populares de Donetsk e
Lugansk (RPD e RPL) e das regiões de Zaporozhie e Kherson;
Reconhecimento das realidades territoriais consagradas na Constituição russa;
Status neutro, não alinhado e não nuclear da Ucrânia;
Desmilitarização e desnazificação da Ucrânia;
Garantia dos direitos, liberdades e interesses dos cidadãos ucranianos de língua russa;
Cancelamento de todas as sanções antirrussas.
O
líder russo observou a degradação sem precedentes das relações entre a
Rússia e a Alemanha em todas as áreas provocada pelo curso hostil das
autoridades alemãs.
Além disso, as partes discutiram a situação no Oriente Médio e possíveis soluções da crise na região."
A
degradação da situação económica e política alemã principal vítima da
vassalagem da UE aos interesses egoístas dos EUA está a ditar o
realismo de posições. Uma solução de paz é urgente para a Europa não
entre numa grave crise"
Sem comentários:
Enviar um comentário