Basicamente são veiculadas pelo The New York Times, WallStreet Journal, Financial Times, mesmo vindo de Kiev ou Telavive têm de ser validadas por aqueles media. Os "comentadores" conhecem-nos e o seu papel é fazer dissertações dentro dos padrões instituídos. Quem não segue as regras tem vida curta nos media. Dois exemplos de "narrativas" típicas: os bombardeamentos de Israel ao Irão e os acontecimentos em Amsterdão.
No Wall Street Journal, Walter Russell Meade, membro do Hudson Institute, escreveu: “Os aviões israelitas paralisaram os sistemas de defesa do Irão e infligiram golpes dolorosos nas suas instalações de produção de mísseis. Enviaram uma mensagem de que Israel sabe onde estão as vulnerabilidades estratégicas de Teerão e que pode destruí-las quando quiser”. “As forças militares que têm acesso à tecnologia militar americana e às capacidades de obtenção de informações podem superar as forças militares que dependem de Moscovo."
A narrativa – dos EUA “invencíveis" deve ser mantida. Que se danem os factos. No entanto,os ataques das FDI produziram resultados mínimos. Não há relatos concretos nem provas em vídeo de grandes ataques contra alvos iranianos significativos. Como de costume, a “narrativa de guerra imaginária” transmitida é completamente desvinculada do que pode ser observado nas imagens de solo. Efetivamente exige-se que “não se perceba” que o ataque israelita falhou: não paralisou as defesas aéreas, nem devastou nenhum alvo significativo.
A obsessão atual é criar “narrativas de vitória” imaginárias. Neste paradigma arrogante o mundo é tratado como um objeto que pode ser controlado e adaptado aos nossos caprichos. Não é possível. O ataque israelense ao Irão sofreu um inesperado “grande obstáculo” logo no início da operação para suprimir e destruir as defesas aéreas do Irão. Em Israel media informaram que um “sistema de defesa aérea desconhecido” foi usado por Teerão. Foi apagado logo em seguida, e a narrativa da vitória foi proclamada alto e bom som.
Se a aviação israelita (ou americana) não conseguiu penetrar no espaço aéreo iraniano protegido, o paradigma de um ataque americano ou israelita entra em colapso e o Irão tem um arsenal de mísseis convencionais profundamente enterrado para responder. A “Grande Vitória” de Netanyahu implode. Disse um oficial sénior de segurança israelita: Sucesso através do fracasso. Israel não conseguiu atingir nenhum dos objetivos em Gaza ou na frente norte, e não está claro como alcançaremos esse objetivo.
Por que Israel continua agindo dessa forma? Talvez porque tudo está normalizado. E se todos se acostumam com a falta de estratégia. A falta de estratégia transforma uma falha numa oportunidade… Então não há problema, tenta-se outra coisa. (1)
Existem dois padrões recorrentes na propaganda pró-sionista: Em qualquer conflito, os sionistas (ou judeus) são sempre as vítimas. Os conflitos com os sionistas sempre surgem do nada, sem qualquer provocação e fora de contexto. Trata-se de puros actos anti-semitas.
Em 7 de outubro de 2023, após provocações sionistas na Mesquita de Al Aqsa, soldados do Hamas e moradores comuns de Gaza escaparam de sua prisão a céu aberto e tentaram fazer reféns israelitas. Estes deveriam ser trocados por prisioneiros árabes em Israel. Durante a operação, o exército israelita ordenou que qualquer refém devia ser morto antes de ser levado para Gaza. Vários relatórios mostraram que a maioria dos mortos naquele dia eram de Gaza.
A maioria das baixas israelitas foi causada pelas FDI, principalmente por helicópteros e armas automáticas contra carros que fugiam do local. Para os media a incursão do Hamas não foi provocada. Parecia ter acontecido sem nenhum contexto. Mas há o contexto de mais de 70 anos de expulsão e assassinato de palestinos até hoje. Esses media descreveram os israelitas mortos como vítimas dos agressores árabes, embora as FDI tenham admitido ter matado muitos deles.
O recente incidente em Amesterdão segue um padrão semelhante: os adeptos israelitas foram as únicas vítimas, o ataque não foi provocado. Ambos os pontos são falsos. Além do pessoal de segurança da equipa, agentes do Mossad juntaram-se em Amsterdão para garantir a proteção máxima. Os torcedores do Maccabi são conhecidos por seu comportamento racista, esses mesmos sentimentos foram exibidos em Amesterdão com apoiantes cantando slogans racistas e recusando-se a fazer um minuto de silêncio pelas vítimas das enchentes na Espanha. Tumultos com apoiantes do Maccabi ocorreram em duas noites, antes do jogo, rasgaram bandeiras palestinas de casas holandesas particulares (vídeo) e atacaram taxistas de origem árabe.
Como o British Mail Online relatou: Hooligans do Maccabi derrubaram bandeiras palestinas e fizeram em Amsterdão uma noite caótica. Vídeos mostram dezenas de encapuçados inteiramente de preto aplaudindo e cantando "foda-se a Palestina". As imagens também mostram um bandido batendo num táxi com um pé de cabra antes do motorista fugir, relatando confrontos entre hooligans visitantes e motoristas de táxi.
Após o jogo, outros tumultos ocorreram. Mas desta vez, os hooligans sionistas parentemente estavam em minoria contra um grupo de apoiantes pró-palestinos do Ajax e tiveram que fugir para os hotéis. A ação contra o comportamento ultrajante dos hooligans Maccabi, é chamada de progrom. (2)
1 -
A
estratégia de “narrativa de guerra imaginária
Alastair
Crooke
2
.- Les
accusations de “pogrom” contre des Hooligans suivent un schéma
classique de propagande sioniste Moon of Alabama
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