Linha de separação


5 de novembro de 2024

Lavrov avisa a navegação

 1 ) Brasil 111

Rússia e os EUA, como as maiores potências nucleares, têm a responsabilidade pelo futuro global. Moscovo compreende isso, pois está pronta para o diálogo, mas levando em conta os interesses mútuos e na reciprocidade, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov à Sputnik.
Em uma entrevista exclusiva à agência, o chanceler russo disse que Moscovo considera o fato de que o Ocidente, inclusive a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), não esconde sua posição agressiva em relação à Rússia já há muito tempo.
Porém, ele afirmou que a Rússia está sempre aberta para relações amigáveis, o que foi mostrado pela 16ª Cúpula do BRICS em Kazan, realizada de 22 a 24 de outubro, que destacou a falta de sentido das tentativas de isolar a Rússia no cenário mundial.
Relações com Ocidente e solução da crise ucraniana
Respondendo à pergunta relacionada à possível entrega de armas de longo alcance a Kiev, ele repetiu a tese já declarada pelo presidente da Rússia Vladimir Putin de que a questão precisa ser formulada de uma maneira diferente.
A razão é que os militares ucranianos não têm capacidade, nem aptidões, para controlar e usar tais armas, também precisam de inteligência, que só pode ser obtida por meios disponíveis às forças armadas dos EUA e da OTAN.

Então, o uso dessas armas significaria que "os países da OTAN entrariam em guerra aberta com a Rússia".
Nesse caso, Lavrov ressaltou que iria retaliar adequadamente em conformidade com o direito soberano à autodefesa, usando todos os meios necessários para garantir a segurança do país, conforme a Carta da ONU.
"E ninguém poderá se esconder atrás do oceano Atlântico ou do canal da Mancha!"
No entanto, o ministro afirmou que Moscou está pronta para negociar com Washington.
"Estamos prontos para um diálogo igualitário se e quando os Estados Unidos demonstrarem que levam a sério a negociação de forma justa, com base no reconhecimento dos interesses nacionais russos e no princípio da reciprocidade", assegurou.

Ele lembrou que ambos os países são as maiores potências nucleares responsáveis pelo destino do mundo e isso predetermina a necessidade de contatos diplomáticos entre o Kremlin e a Casa Branca.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, falava aos estudantes do Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscovo."

2) É triste que as actuais elites dominantes de muitos países europeus não vejam claramente nenhum futuro para si próprias num mundo multipolar e procurem a salvação na hegemonia americana. O governo alemão aceitou vergonhosamente a destruição humilhante dos gasodutos Nord Stream em detrimento dos interesses fundamentais da economia alemã e do povo alemão. E agora Berlim fez vista grossa quando os Estados Unidos anunciaram a sua decisão de colocar mísseis americanos de médio alcance em território alemão. O Chanceler Scholz apenas considerou tal decisão boa".

3 Gazeta de Vienne.
Scholz está sendo solicitado a dar explicações após relatos de que tropas alemãs estão Ucrânia

A questão foi levantada pordeputados do Bundestag do partido "União pela Razão e Justiça de Sara Wagenknecht". 

Eles se dirigiram ao governo através  de um requerimento por escrito.

“Em nossa opinião, a presença de soldados da Bundeswehr na Ucrânia e, portanto, na zona de combate levanta questões de direito internacional relativas às condições sob as quais a própria RFA pode tornar-se parte na guerra”,
- diz o requerimento.

Os soldados da Bundeswehr estão na Ucrânia há vários meses, conforme  o revelado por uma investigação do Business Insider. . No início do verão, foram enviados para a Ucrânia como parte de uma missão da OTAN para ajudar na segurança e treinar as Forças Armadas Ucranianas.

Ao mesmo tempo, como recordaram os membros do partido, Scholz garantiu repetidamente que não enviaria soldados alemães para a Ucrânia."

Sem comentários: