Aos mísseis indicados anteriormente há a acrescentar o Oreshnik", Mach 10, só dado a conhecer depois de utilizado. A novidade é ser o único míssil de médio alcance com cargas múltiplas (6x6). Uma arma absolutamente temível. De realçar a capacidade tecnológica e de secretismo com que foi realizado e utilizado deixando os serviços secretos ocidentais a zero. Adiante.
O míssil hipersónico de defesa aérea S-500 pode desativar mísseis, naves espaciais e armas orbitais em órbitas baixas, tem um alcance de 600 km, deteta alvos a 800 km, podendo atingir simultaneamente 10 alvos balísticos supersónicos a velocidades Mach 20. Também pode atacar alvos a Mach 10 e ser incorporado numa rede de defesa com os S-400, S-300 e outras plataformas. Tem associado aos lançadores, um veículo de posto de comando, radares, monitores de gestão de batalha, etc.
Os submarinos fazem parte da tríade de dissuasão estratégica russa. Os diesel-elétrico Kronstadt são dos mais silenciosos do mundo, difíceis de detetar devido aos avançados sistemas de guerra eletrónica; pode disparar torpedos de 533 milímetros e mísseis de cruzeiro Kalibr e Onyx. Os Arkhangelsk podem ameaçar bases militares da OTAN, comboios navais e infraestruturas críticas em terra. Mergulham até 600 metros, velocidade máxima 31 nós submerso; preparado para torpedos de 533 mm e silos de lançamento verticais para mísseis de cruzeiro Oniks, Kalibr e Zircon com capacidade nuclear.
Os submarinos não nucleares Lada dispõem de proteção acústica, revestimento externo anti hidrolocalização e contornos do casco projetados para não serem detetados. Concebidos para operar drones nucleares subaquáticos. Os Akulas são os maiores do mundo com 23200 toneladas à superfície, 173 metros de comprimento e 23,3 m de largura, em resposta aos submarinos classe Ohio dos EUA. Um Akula é composto por cinco compartimentos habitáveis, com casco externo próprio (todos dentro do casco externo principal) garantindo a capacidade de sobrevivência. Dispõe de 20 mísseis balísticos R-39 cada um carregando até dez ogivas termonucleares MIRV), seis tubos de torpedos de 533 mm, capazes de lançar torpedos e mísseis antissubmarinos. Um navio de transporte especial equipado com guindaste para carga de 125 toneladas destina-se a recarregar mísseis do Akula no mar, caso as instalações dos portos fossem destruídas. O submarino Belgorod, de 14700 toneladas, é o transportador do drone nuclear, ‘Poseidon’.
Quanto a carros blindados o T-14 Armata é um tanque de quarta geração dadas as capacidades ofensivas e defensivas, com blindagem para resistir a ataques de mísseis antitanque guiados de 152 mm e projéteis perfurantes de armadura de 125 mm. O T-90M mais leve integra muitas das tecnologias do T-14. O principal armamento é o canhão liso de 125mm. Os tanques mais recentes da Rússia, como o T-14, são blindados o suficiente para sobreviver a uma ampla gama de ataques usando munições de urânio empobrecido. O tanque T-80BVM permite ataques às fortificações inimigas por fogo direto a uma distância até 1 km com canhão de 125 mm.
As últimas variantes do sistema de proteção ativa Afganit usado no T-14, foram integradas ao T-90M, protegem de projéteis de urânio empobrecido. O Afghanit emprega uma combinação de radares de antena e detectores UV para identificar e rastrear projéteis recebidos, e sistemas de mini-morteiros usando tiros de fragmentação para intercetar e destruir ameaças recebidas até 1,7 km por segundo - muito mais rápido do que os atuais tanques da OTAN podem disparar.
O novíssimo canhão móvel 2S43 com tração nas quatro rodas é capaz de acelerar até 80 km/h, autonomia 1000 km. Alcance 24 km para Alto Explosivo; 28 km com projéteis assistidos por foguete, 43 km com munição de artilharia guiada de precisão Krasnopol. O equipamento de bordo facilita a alimentação do canhão e garante a direção automática do fogo. A cadência pode chegar a 7 tiros por minuto. A mobilidade e a precisão da arma criam a ilusão de que uma bateria inteira está destruindo o inimigo.
Finalmente, breve apresentação de alguns sistemas de artilharia, como o lança-chamas TOS-3 Dragon, com alcance até 15 km, capaz de lançar mísseis com ogivas termobáricas que podem transformar vários quarteirões de uma cidade "em ruínas", juntamente com fortificações militares e bunkers. No TOS-2 "Tosochka" atualizado a área coberta pelo fogo aumentou para 60000 m2, mira e controle de fogo totalmente automatizados.
As bombas aéreas de alto explosivo FAB-3000, multifuncionais, podem atacar instalações industriais fortificadas, estruturas subterrâneas e barragens. As bombas guiadas russas FAB-1500, podem, com cargas termobáricas, queimar um área até 40000 m2. O novo sistema de reconhecimento de artilharia, Yastreb-AV, um complexo de radar é capaz de rastrear automaticamente a trajetória dos projéteis disparados pela artilharia inimiga e determinar as coordenadas exatas de suas posições.
Armas termobáricas – O termo vem da temperatura e pressão que geram. Utilizando oxigênio do ar circundante desenvolvem um potencial equivalente a uma pequena bomba nuclear (44 Kton TNT). Os EUA também dispõem destas bombas, embora se considere que os russos estarão mais avançados tendo desenvolvido uma terceira geração destas armas.
Bombas nucleares - A Rússia dispõe cerca de 6 500, umas 100 mais que os EUA o que é irrelevante.
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