Netanyahu o dono de Israel e dos States ?

" As consequências da guerra de usura em Israel com a necessidade de recrutar mais gente inclusive os judeus ortodoxos e o colocar em segundo lugar a libertação dos reféns por parte de Netanyahu cujo objectivo é desde há muito a construção do Grande Israel e evitar ser julgado acentuou as contradições em Israel com Netanyahu a demitir o seu ministro da Defesa e fazendo deste carniceiro um "moderado"

A fuga para a frente de Netanyahu criará novas dificuldades para Israel e aumentará as fraturas na sociedade.  facebook J. A

 Brasil 111  CNN

"As contradições estão agudizar se em Israel  Depois da demissão do ministro da Defesa outra  dor de cabeça para Netanyahu. 

A polícia israelita prendeu um importante assessor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por supostamente vazar informações confidenciais para a mídia estrangeira.

Os líderes da oposição dizem que a inteligência foi “falsificada” e fez parte de um estratagema para frustrar um cessar-fogo e um acordo de reféns em Gaza."

A investigação se concentra em alegações de que o gabinete do primeiro-ministro promoveu aos meios de comunicação estrangeiros a alegação de que o Hamas estava planejando contrabandear reféns para fora de Gaza através da fronteira egípcia e criar divisões na sociedade israelense 

Eliezer Feldstein, que foi apontado pelos políticos da oposição como assessor de Netanyahu, está entre as várias pessoas interrogadas sobre a fuga de “informações de inteligência confidenciais e secretas”, de acordo com documentos judiciais. Uma ordem judicial tornada pública no domingo disse que informações retiradas dos sistemas militares israelenses e “emitidas ilegalmente” podem ter prejudicado a capacidade de Israel de libertar reféns detidos pelo Hamas em Gaza.

A CNN está tentando entrar em contato com Feldstein para comentar.

Um porta-voz de Netanyahu negou que tenham havido fugas de informação do Gabinete do Primeiro-Ministro (PMO) e que a “pessoa em questão nunca participou em discussões relacionadas com a segurança”, aparentemente referindo-se a Feldstein."

Netanyahu explicou que uma “crise de confiança” se desenvolveu gradualmente entre ele e Gallant, impedindo a gestão eficaz dos esforços de guerra de Israel. 

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu demitiu na terça-feira o ministro da Defesa Yoav Gallant, anunciando a nomeação do ministro das Relações Exteriores Yisrael Katz como o novo ministro da defesa de Israel. Gideon Sa'ar assumirá o papel de ministro das Relações Exteriores. 

Netanyahu explicou que uma “crise de confiança” se desenvolveu gradualmente entre ele e Gallant, impedindo a gestão eficaz dos esforços de guerra de Israel. 

O primeiro-ministro expressou otimismo de que essa remodelação promoveria um gabinete mais cooperativo e alinhado.

“É preciso haver total confiança entre o primeiro-ministro e o ministro da defesa... Lamento que, nos últimos meses, essa confiança tenha se rompido”, disse o gabinete de Netanayahu em um comunicado.

Esta decisão marca a segunda vez que Netanyahu demite Gallant. 

O primeiro caso ocorreu em março de 2023, quando Netanyahu o removeu devido a divergências sobre reformas judiciais controversas. 

No entanto, protestos massivos irromperam por Israel em resposta, atraindo centenas de milhares de manifestantes que se opuseram à demissão. Enfrentando intensa pressão do clamor público, Netanyahu eventualmente reverteu sua decisão.

Em sua reação inicial à demissão, Gallant postou nas redes sociais na terça-feira, dizendo que “a segurança do Estado de Israel sempre foi, e sempre será, a missão da minha vida”.

Em resposta à demissão, o ex-membro do Conselho de Guerra de Israel, Benny Gantz, expressou fortes críticas, descrevendo-a como uma "demissão política" que compromete a segurança nacional de Israel em troca de ganhos políticos. 

Enquanto isso, o Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, saudou a decisão de Netanyahu, afirmando que uma vitória completa e decisiva na guerra não poderia ser alcançada com Gallant no cargo de ministro da Defesa.

A administração dos EUA ainda não comentou publicamente sobre o desenvolvimento. No entanto, relatórios anteriores citaram autoridades israelenses dizendo que o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, expressaram preocupação com a mudança.