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20 de setembro de 2023

Lançam a mentira , insultam quem os contradiz e quando a verdade vem à superfície silenciam tudo

Retirado do facebook do Maj Gene Raul Cunha
" Do meu amigo Carlos Branco uma pertinente chamada de atenção:

1 OS GRUNHOS

Um grunho é uma pessoa rude ou grosseira. O termo tem origem etimológica no verbo grunhir. Pode ser empregue para apelidar um indivíduo bronco, descortês, básico, pouco sofisticado. São normalmente pessoas de ação e pensamento, por esta ordem, consumindo normalmente as todas energias no primeiro ato, sobrando-lhe poucas ou nenhumas para o segundo. Esse tipo de criatura prolífera nalgumas redes sociais que se transformaram em autênticas pocilgas, onde é permitido tudo e mais alguma coisa.
Quando disse na CNN Portugal que o acidente com um míssil ocorrido no mercado de Kostiantynivka, no dia 6 de setembro de 2023, tinha mais probabilidades de ter origem ucraniana do que russa fui crucificado por uma série de grunhos com os epítetos costumeiros, apesar de estar convicto de que o acidente tinha autoria ucraniana, e de apresentar o caso apenas no campo das probabilidades.  Acontece que o New York Times veio repetir exatamente a minha análise. Seria demasiado pedir a um grunho que se retratasse e pedisse desculpas, uma vez que se encontra pouco apetrechado intelectualmente para o fazer. Mas, apesar disso, não deixa de fazer sentido deixar aqui este apontamento. "
2 Brasil 111
"Vários países ocidentais disseram na ONU que sempre apoiaram e apoiam o direito internacional e a Carta da ONU. Curiosamente estes citam a Ucrânia mas calam as violações sistemáticas da Carta da ONU por Israel. E muitos deles apoiaram a invasão do Iraque tal como os bombardeamentos à  Jugoslávia  A hipocrisia Ocidental é  pornografica."

Brasil 247 

Lula fez um discurso de estadista na abertura da Assembleia-Geral da ONU. E não de um estadista qualquer.  

Lula fez um discurso histórico de líder global. De uma liderança que está em sintonia com a maioria dos países do mundo.  

Lula falou das desigualdades, da pobreza, da fome, das mudanças climáticas, da democracia, do racismo, da igualdade de gênero, da reforma do Conselho de Segurança e de outras instituições etc. Cobrou a ajuda prometida pelos países mais ricos aos países mais pobres para o desenvolvimento sustentável.  Criticou o protecionismo comercial dos países desenvolvidos e a atual paralisia da OMC.  

Teve a coragem de criticar a prisão Julian Assange e o neoliberalismo, sistema econômico que tende a acentuar as desigualdades e a suscitar o surgimento do chamado “populismo de direita”. Destacou, assim, que o neoliberalismo tende a enfraquecer as democracias.  


Sobretudo, Lula falou da necessidade de se buscar a paz.  

Afirmou ele:

"Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz.  

"Os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana.  

"Conhecemos os horrores e os sofrimentos produzidos por todas as guerras.  

"A promoção de uma cultura de paz é um dever de todos nós. Construí-la requer persistência e vigilância.

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"A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU.  

"Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz.  

"Mas nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo.  

Obviamente, Lula evitou, em seu discurso, fazer acusações diretas à Rússia ou a quaisquer das partes do conflito, embora tenha se referido a membros (no plural) do Conselho de Segurança que violam a Carta da Nações Unidas.

Por quê?  

Porque Lula sabe que isso, é claro, não contribui em nada para a busca paz. Ao contrário, impede o imprescindível diálogo. Observe-se que o Brasil condenou a invasão em diversas ocasiões.  

Em contraste, Zelensky, definido pela mídia como a estrela do evento, além de não ter tocado adequadamente nos temas que interessam ao mundo, fez, como esperado, uma catilinária a favor da continuidade e do aprofundamento da guerra. Uma catilinária acompanhada, frise-se, por um plenário bastante esvaziado.

Dedicou o seu tempo a acusar a Rússia de toda sorte de crimes e a advertir que esse país é uma ameaça para o planeta inteiro, e que, portanto, precisa ser combatido até a sua derrota final. Custe o que custar.

Lá pelas tantas, perguntou:

Faz algum sentido reduzir as armas nucleares quando a Rússia está usando centrais nucleares como armas?

Não parece adequado pedir mais guerra e armas na Assembleia-Geral da ONU.

Reconheça-se que Zelensky falou na sua “proposta de paz”. Mas todo o mundo sabe que tal proposta exclui diálogo concreto com a Rússia. É uma proposta incompatível com uma paz real e duradoura.  

Decepcionou. O mundo cansou da guerra.  

Biden, por seu turno, fez um pronunciamento bastante chocho e claudicante. Uma decepção, como Zelensky.

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