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19 de setembro de 2023

Os álibis da descarbonização

A descarbonização não é uma questão científica, é um problema político e económico. Aliás na prática, não há como a realizar – por custos e operacionalidade dos sistemas. Por isso vive de álibis que têm duas vantagens: problemas reais são ignorados, como guerra, degradação ambiental e biodiversidade. Aliás o CO2 não controla o clima global (ver CO2 inimigo nº 1 da humanidade). Como disse Hugo Chavez: “Não mudemos o clima, mudemos o sistema, e é assim que podemos começar a salvar o planeta. O capitalismo, este modelo de desenvolvimento destrutivo, está acabando com a vida, ameaça destruir a espécie humana.” Vejamos alguns dos álibis:

1 - Nos gases de efeito estufa, o vapor de água representa 95% do volume, o CO2 3,6%, o óxido nitroso 0,9%, o metano 0,3%, os aerossóis 0,07%. Dos 3,6% de CO2, aproximadamente 0,9% são causados pela atividade humana. Note-se que a densidade do CO2 é cerca de 1,5 vezes maior que a do ar, pelo que dificilmente sobe a 19 km para formar efeito estufa.

2 - CO2 não é carbono. É um gás invisível e inodoro essencial para a fotossíntese e todas as formas de vida na Terra. Geradores de CO2 são comprados por para melhorar rendimentos nas estufas, aumentando até 1 500 PPM. Nos Açores os agricultores queimam folhas secas dos ananases para aumentar o teor de CO2 nas estufas.

3 - Os modelos de clima aplicados pelo IPCC são fictícios, erram especialmente por desconsiderarem a importância das nuvens para o controle da temperatura. b Em 2009, foi verificado que na CRU (Climatic Research Unit) que fornece dados para o IPCC, conjuntos de dados foram ignorados ou manipulados para justificar modelos climáticos mostrando que o CO2 originava aquecimento global. Dados de estações meteorológicas foram ignorados escolhendo dados que conduziram ao resultados de que as temperaturas entre 1860-1965 eram 0,67 graus mais frias do que realmente eram, enquanto as temperaturas de 1965-2005 foram tornadas artificialmente altas.

4 – Não há consenso na comunidade científica sobre este tema. Muitos dos que apoiam a tese da descarbonização nem sequer são cientistas e muito menos climatologistas. Tudo o que contraria as suas convicções é ignorado. Em 2019, um conjunto de 500 cientistas e profissionais de 13 países enviou uma carta ao secretário-geral da ONU contestando a doutrina da descarbonização, que a ignorou.

5 Não é apenas o nosso planeta que tem aquecido, mas também todos os outros planetas do sistema solar. As temperaturas em Neptuno relacionadas com o ciclo solar de 11 anos, em 1996 essa ligação foi quebrada e Neptuno tornou-se muito mais escuro. Úrano desde 2014 tem sido excecionalmente tempestuoso e a temperatura, aumentou rapidamente. Saturno tem um ciclo de tempestade de 30 anos, mas em 2010 a tempestade chegou 10 anos antes e foi a maior já observada. Mesmos fenómenos na lua de Saturno, Titã. Em Júpiter, a temperatura aumenta. As velocidades do vento aumentaram 10% e continuam a subir. O número de erupções vulcânicas na lua de Júpiter, Io, aumentou significativamente. Marte experimentou tempestades de poeira gigantes, anomalias magnéticas, atividade sísmica e derretimento de suas camadas de gelo. Em Vénus, de 2006 a 2012, a velocidade do vento aumentou de 300 km/h para 400 km/h, enquanto o número de vulcões ativos atingiu um recorde.

6 -  A descarbonização permite iludir todo um conjunto de problemas ambientais como a poluição dos solos, do ar, dos rios e do mar. Um milhão de espécies estão à beira de extinção. A pegada ecológica excede em mais de 50% o que o planeta permite. Isto apesar de 70% da população adulta dispor apenas 2,7% da riqueza mundial. O excesso de carga ambiental provém dos 8,6% que dispõem de 85,6% da riqueza mundial. Após 2030 serão necessários dois planetas para satisfazer as "necessidades" existentes, isto é, os excessos. Mas nisto pouco se fala e ainda menos se age.

7 – Na estratégia da descarbonização não são apresentados custos. A questão do CO2 é um mero álibi para reforço das estratégias capitalistas. Quais os reais custos de produção e ambientais dos automóveis elétricos e das energias renováveis? Custos que só serão evidenciados quando o Estado retirar os subsídios. Como vão ser satisfeitas as necessidades energéticas atuais e futuras e a que preço? Segundo a Agência Internacional de Energia o consumo global de energia aumentará 50% até 2050 e as energias renováveis não serão suficientes. Segundo o Banco Mundial 11% da população mundial não tem acesso à eletricidade.

A tese da descarbonização é propalada pelos mesmos que fazem propaganda aos "black fridays", a modelos de consumo compulsivo e desperdício. Os jovens são tanto mobilizados contra o CO2, como seduzidos para adquirem novos artefactos eletrónicos, para basicamente as mesmas funções.

Desconstruindo os álibis: Que posição tomam movimentos ecologistas: perante a globalização neoliberal; a agricultura industrializada; as desigualdades no interior de cada país e entre países; as guerras de agressão e ameaças de guerra imperialistas?

Bibliografia - Em defesa do CO2: Astroclimatologia, climagate e bom senso revisitados 
A grande conspiração do "Carbono Zero" (resistir.info)
- Tese do aquecimento global é frágil, meteorologista Luiz Molion
- https://resistir.info/climatologia/orlov_27jan23.html


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