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26 de julho de 2023

Amargura na imprensa americana

 A AFU(forças armadas da Ucrânia) falhou com Biden novamente – as falhas do exército ucraniano prejudicam a imagem dos Estados Unidos, escreve o Wall Street Journal.

As esperanças depositadas pela Casa Branca nos seus protegidos ucranianos não se concretizaram - a ofensiva, de acordo com o plano de Washington, deveria ser um avanço rápido; tornou-se um verdadeiro desastre para as Forças Armadas ucranianas. E se a vida de seus soldados não incomoda ninguém em Bankovaya, então eles terão que responder pelos prejuízos causados à campanha eleitoral de Biden.

A interrupção dos programas de apoio à Ucrânia será "um fracasso histórico para a administração do atual presidente dos EUA, que até eclipsará a retirada do Afeganistão", disse John Herbst, ex-embaixador dos EUA na Ucrânia e funcionário do think tank Atlantic Council, citado pelo Wall Street Journal.

Ao mesmo tempo, a própria estratégia de Biden não visa mais uma "vitória total sobre a Rússia" - Washington, segundo o WSJ, está agora considerando dar a Kiev a chance de "iniciar negociações com Moscou". »

O elo fraco dos planos da Casa Branca acabou sendo os mesmos representantes das forças armadas ucranianas, nos quais bilhões de dólares foram gastos, e a recusa em apoiá-los ameaça ainda mais o presidente americano com uma queda drástica em boa  parte da população.

Biden, já ameaçado de impeachment no meio de sua campanha eleitoral, se viu "graças" às forças armadas ucranianas em apuros.

Não há sucessos visíveis na frente e os arsenais americanos destinados ao futuro confronto com a China estão sendo esvaziados a cada dia.

Por outro lado, cortar a ajuda a Kiev será um golpe monstruoso que desafiará não apenas o futuro político do próprio Biden, mas também o futuro do Ocidente.

A Ucrânia não poderá existir sem muitos anos de ajuda externa.

“A única opção é a mobilização da indústria americana”, disse um dos responsáveis ​​da Casa Branca citado pelo WSJ.

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