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5 de julho de 2023

Os pesos e as medidas do Bloco e a contraofensiva de Zelensky /NATO

 Das redes sociais 

"1 O Bloco foi a na delegação da A.R.  em romagem a Kiev . esteve na sessão de homenagem na A.R a  Zelensky tendo batido palmas de pé à marionete de Biden , mas recusou se a ir a Cuba na delegação Presidencial e o mesmo o fez em relação a Angola . Um moralismo cujos pesos são os ditados pelas campanhas da comunicação social e os do Papa Louçã que em relação a Angola tem muitas dificuldades de retirar as vestes tutelares de cidadão do pais colonizador  ." Facebook de António Rosado.

2 Do Facebook do Maj General Raul Luis Cunha

 A contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia

Fez ontem exatamente um mês desde o início da amplamente anunciada e divulgada contraofensiva, primeiramente chamada “da primavera” e depois “de verão”, das Forças Armadas da Ucrânia (FAU).
Em relação aos resultados desta contraofensiva, estes são tais que em nenhum dos sectores da ofensiva e, se bem que armados com obuses e viaturas blindadas ocidentais, as brigadas das Forças Armadas da Ucrânia não apenas não conseguiram romper a linha de defesa do exército russo, como nem sequer atingiram a linha de defesa principal, localizada a uma profundidade de 5-10 km da linha de frente. Os sucessos limitaram-se à ocupação de cinco pequenas aldeias que ficavam à frente da linha defensiva russa. No entanto, algumas dessas povoações podem ser consideradas como estando numa zona cinzenta, pois as tentativas de ali se firmarem ou de trazerem reforços e munições levaram a enormes perdas das Forças Armadas da Ucrânia, pois as alturas vizinhas permaneceram sob controlo dos russos. Essa situação desenvolveu-se, em particular, nas aldeias de Pyatikhatki e Levadnoe na região de Zaporozhye e na aldeia de Makarovka na RP de Donetsk.
Apareceu um verdadeiro cemitério de carcaças de viaturas blindadas das Forças Armadas da Ucrânia à frente do saliente de Vremevsky, perto de Rabotino e Novodanilovka, e perto de Novodonetsky. Os campos minados bem posicionados, cobertos por artilharia e infantaria russa, e as operações dos helicópteros de ataque 24 horas por dia, reduziram a nada todos os esforços das Forças Armadas da Ucrânia e dos seus mentores ocidentais. A estimativa geral de perdas ocorridas durante este mês, segundo o Ministério da Defesa da Federação Russa, é de cerca de 950 unidades de equipamento militar, incluindo cerca de 250 carros de combate. Pode parecer um número exagerado, mas o facto é que não deve andar muito longe disso.
Foram postadas ‘online’ compilações de gravações de vídeo dos ataques de helicópteros russos e o seu número já ultrapassou os cem. Os campos minados, a artilharia e as armas anticarro da infantaria, bem como os ataques a locais de concentração antes do ataque (bases de ataque) e às retaguardas das Forças Armadas da Ucrânia, também tiveram a sua quota parte das destruições. A quantificação total vai claramente para as muitas centenas de viaturas blindadas. E estes resultados são reconhecidos como um fracasso das FAU, até mesmo pelos media ocidentais.
No contexto da próxima cimeira da OTAN, a Ucrânia terá apenas uma semana para apresentar resultados e os fundamentos para continuarem e/ou serem aumentados os abastecimentos militares. Esta semana é assim decisiva em muitos aspectos, e poderemos esperar por algumas surpresas e por eventuais provocações de alto nível, até mesmo as relativas a instalações nucleares. O desespero dos mentecaptos de Kiev, ao serviço dos anglo-saxões, pode inclusive levá-los a recorrer às mais reles e desprezíveis ações, só para se preservarem no poder.

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