1) 29 Leopardos
"GUTERRES e ONU
Cheguei
a ser colega durante um ano do actual Secretário-Geral da ONU, António
Guterres (quando, no ano lectivo de 1962/63 no liceu Camões,
pertencíamos ambos à JEC – Juventude Escolar Católica), mas nunca o
conheci pessoalmente. Como todos os portugueses, senti algum orgulho por
ser um compatriota o escolhido para aquelas funções, numa organização
que eu próprio tinha servido durante mais de três anos com muito afinco e
lealdade; mas, infelizmente e graças ao seu desempenho, sinto agora
vergonha e embaraço por entender que o seu fraco carácter, a sua
descabida parcialidade e a sua desastrada actuação, estão a contribuir
para o descrédito e possível extinção de algo muito importante e que
presta (ainda) serviços inestimáveis e dificilmente substituíveis por
todo o mundo.
Confirmando essa minha asserção,
veja-se a opinião dos diplomatas, que têm que se comunicar com ele e/ou o
seu gabinete por dever de serviço; veja-se a repugnância pela
organização que ele lidera, manifestada por uma grande parte da
população local e mesmo mundial, após tudo o que tem feito e dito de
forma enviesada e parcial em relação a Moscovo sobre o conflito na
Ucrânia, em confronto com a sua subserviência ao Ocidente alargado. No
entanto, é possível que isso lhe seja completamente indiferente: há já
muitos anos que, para este beato católico, mentir e enganar se
transformou num hábito de vida (depois confessa-se e pede a absolvição).
Na realidade, os seus principais patrocinadores estão no Ocidente, os
seus correligionários políticos e de negócios pessoais também lá estão,
ou na vizinhança, mas seguramente nunca na Rússia. Também a maioria dos
funcionários da ONU, que ocupam ou controlam os cargos proeminentes da
organização e seus satélites (p.ex.: FAO, IAEA, UNICEF, WHO, etc.) foram
arrebanhados moral e/ou materialmente para estarem ao serviço dos
interesses da potência hegemónica. Não será necessário apontar nomes,
mas só dificilmente será possível encontrar pessoas altruístas e sérias
entre eles, como um dos acólitos do próprio Guterres demonstrou
vivamente, com as suas lágrimas de crocodilo sobre o final do "Acordo
dos cereais".
As Nações Unidas e as suas Agências
deviam ter revelado, logo no início do conflito, a objetividade e
imparcialidade que delas se esperava, mas agora já é tarde. De facto,
nem o gabinete do S-G, nem a ONU como um todo, nem todos os seus
numerosos comités, comissões e agências se distinguiram jamais por essas
qualidades. O mundo está a mudar e essa mudança está a ser rápida. E,
ainda por cima, parte dessa mudança passa pelo descrédito da ONU como
podendo ser um mediador honesto em qualquer conflito. Já tinha
acontecido isto mesmo com a Liga das Nações e a história tem o hábito de
se repetir.
Este conjunto de indigentes
internacionais não deu conta e/ou mesmo preferiu fingir que não via as
tragédias a acontecerem no Donbass desde 2014 até agora, embora todas
essas ações de Kiev contra a sua própria população de língua russa não
fossem nem sejam ainda, nada mais do que crimes contra a humanidade.
Como, aliás, tudo o que foi e que está a ser dito e depois realizado
pelos dirigentes e militares ucranianos em relação à Crimeia. Como,
também, os ataques de grupos terroristas ucranianos sobre povoações
pacíficas na Rússia e os bombardeamentos a civis onde não há alvos
militares, não são vistos pela ONU. Esta não se apercebeu da importância
e não se interessou pelo bombardeamento da central nuclear de
Zaporozhye pelas Forças Armadas da Ucrânia, bem como pelas tentativas de
realizar ataques terroristas sobre as centrais nucleares russas. Não
quiseram ver nem registar o terrorismo de estado patrocinado por Kiev e
materializado no assassinato de cidadãos russos que incorrem no seu
desagrado. A russofobia histérica dos governantes e muitos políticos na
Europa, nos EUA, no Canadá e em quaisquer outros locais não incomoda nem
perturba minimamente a ONU. Mas, já os ataques de retaliação da Rússia
sobre o porto de Odessa, esses deixam indignados os alcoviteiros que
gravitam no círculo de Guterres.
Pela sua mão e
devido à sua fraqueza, inabilidade e desleixe, o registo e a herança na
ONU deste meu compatriota, poderá muito bem ser o da sua irrelevância.
Tal como o seu Secretário-Geral e os seus principais adjuntos, a ONU, no
seu todo e a começar pelo seu âmago, revela como a localização da sua
sede e a influência do ambiente que a rodeia, a projetaram para uma
evolução que a está a deixar quase completamente apodrecida."
3) Estou a pensar nos jornalistas que não conhecem a Constituição nem a lei eleitoral e que continuam a dizer imbecilidades. Por agora não falam de " Candidato a Primeiro Ministro"
Montenegro diz da Madeira que só formará governo se for o partido vencedor...
O
PSD pode vir a ser o partido mais votado e não formar governo porque o
que conta são as maiorias que se formam na AR, como aconteceu com Pedro
Coelho. Maiorias e não o partido dito vencedor.
Para
facilitar as contas Imaginemos uma Assembleia com cinco partidos em que
quatro têm cada um 19% dos votos e o partido mais votado , dito
vencedor tem 24%.
Seria democrático que este partido com 24% governasse se os restantes ( 76%)estivessem contra?
Sem comentários:
Enviar um comentário