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25 de julho de 2023

Leopardos , Guterres e o dito partido vencedor

 1) 29 Leopardos


2) Do facebook do General Raúl Luis Cunha

"GUTERRES e ONU
Cheguei a ser colega durante um ano do actual Secretário-Geral da ONU, António Guterres (quando, no ano lectivo de 1962/63 no liceu Camões, pertencíamos ambos à JEC – Juventude Escolar Católica), mas nunca o conheci pessoalmente. Como todos os portugueses, senti algum orgulho por ser um compatriota o escolhido para aquelas funções, numa organização que eu próprio tinha servido durante mais de três anos com muito afinco e lealdade; mas, infelizmente e graças ao seu desempenho, sinto agora vergonha e embaraço por entender que o seu fraco carácter, a sua descabida parcialidade e a sua desastrada actuação, estão a contribuir para o descrédito e possível extinção de algo muito importante e que presta (ainda) serviços inestimáveis e dificilmente substituíveis por todo o mundo. 
Confirmando essa minha asserção, veja-se a opinião dos diplomatas, que têm que se comunicar com ele e/ou o seu gabinete por dever de serviço; veja-se a repugnância pela organização que ele lidera, manifestada por uma grande parte da população local e mesmo mundial, após tudo o que tem feito e dito de forma enviesada e parcial em relação a Moscovo sobre o conflito na Ucrânia, em confronto com a sua subserviência ao Ocidente alargado. No entanto, é possível que isso lhe seja completamente indiferente: há já muitos anos que, para este beato católico, mentir e enganar se transformou num hábito de vida (depois confessa-se e pede a absolvição). Na realidade, os seus principais patrocinadores estão no Ocidente, os seus correligionários políticos e de negócios pessoais também lá estão, ou na vizinhança, mas seguramente nunca na Rússia. Também a maioria dos funcionários da ONU, que ocupam ou controlam os cargos proeminentes da organização e seus satélites (p.ex.: FAO, IAEA, UNICEF, WHO, etc.) foram arrebanhados moral e/ou materialmente para estarem ao serviço dos interesses da potência hegemónica. Não será necessário apontar nomes, mas só dificilmente será possível encontrar pessoas altruístas e sérias entre eles, como um dos acólitos do próprio Guterres demonstrou vivamente, com as suas lágrimas de crocodilo sobre o final do "Acordo dos cereais". 
As Nações Unidas e as suas Agências deviam ter revelado, logo no início do conflito, a objetividade e imparcialidade que delas se esperava, mas agora já é tarde. De facto, nem o gabinete do S-G, nem a ONU como um todo, nem todos os seus numerosos comités, comissões e agências se distinguiram jamais por essas qualidades. O mundo está a mudar e essa mudança está a ser rápida. E, ainda por cima, parte dessa mudança passa pelo descrédito da ONU como podendo ser um mediador honesto em qualquer conflito. Já tinha acontecido isto mesmo com a Liga das Nações e a história tem o hábito de se repetir. 
Este conjunto de indigentes internacionais não deu conta e/ou mesmo preferiu fingir que não via as tragédias a acontecerem no Donbass desde 2014 até agora, embora todas essas ações de Kiev contra a sua própria população de língua russa não fossem nem sejam ainda, nada mais do que crimes contra a humanidade. Como, aliás, tudo o que foi e que está a ser dito e depois realizado pelos dirigentes e militares ucranianos em relação à Crimeia. Como, também, os ataques de grupos terroristas ucranianos sobre povoações pacíficas na Rússia e os bombardeamentos a civis onde não há alvos militares, não são vistos pela ONU. Esta não se apercebeu da importância e não se interessou pelo bombardeamento da central nuclear de Zaporozhye pelas Forças Armadas da Ucrânia, bem como pelas tentativas de realizar ataques terroristas sobre as centrais nucleares russas. Não quiseram ver nem registar o terrorismo de estado patrocinado por Kiev e materializado no assassinato de cidadãos russos que incorrem no seu desagrado. A russofobia histérica dos governantes e muitos políticos na Europa, nos EUA, no Canadá e em quaisquer outros locais não incomoda nem perturba minimamente a ONU. Mas, já os ataques de retaliação da Rússia sobre o porto de Odessa, esses deixam indignados os alcoviteiros que gravitam no círculo de Guterres. 
Pela sua mão e devido à sua fraqueza, inabilidade e desleixe, o registo e a herança na ONU deste meu compatriota, poderá muito bem ser o da sua irrelevância. Tal como o seu Secretário-Geral e os seus principais adjuntos, a ONU, no seu todo e a começar pelo seu âmago, revela como a localização da sua sede e a influência do ambiente que a rodeia, a projetaram para uma evolução que a está a deixar quase completamente apodrecida."

3) Estou a pensar nos jornalistas que não  conhecem a Constituição nem a lei eleitoral e que continuam a dizer imbecilidades. Por agora não falam de " Candidato a Primeiro Ministro"
Montenegro diz da Madeira que só  formará  governo se for o partido vencedor...
O PSD pode vir a ser o partido mais votado e não formar governo porque o que conta são  as maiorias que se formam na AR, como aconteceu com Pedro Coelho. Maiorias e não  o partido dito  vencedor.
Para facilitar as contas Imaginemos uma Assembleia com cinco partidos em que quatro têm  cada um 19% dos votos e o partido mais votado , dito vencedor tem 24%.
Seria democrático que este partido com 24% governasse se os restantes ( 76%)estivessem contra?


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