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17 de agosto de 2024

Com as coisas a dar para o torto os EUA procuram lavar as mãos à Pilatos

 O conselheiro presidencial russo Nikolai Patrushev disse que as declarações da Casa Branca sobre o não envolvimento dos Estados Unidos nos crimes de Kiev na região de Kursk não correspondem à realidade, porque sem a participação e apoio direto das autoridades americanas, Kiev não teria arriscado entrar em Território russo.

Embora alguns membros da OTAN apoiem o ataque à região russa de Kursk, outros expressaram “preocupações pública e privada”, disseram autoridades ocidentais não identificadas à agência de notícias Bloomberg.

Os aliados da OTAN que permanecem céticos levantaram o risco de que "a escalada dos combates possa desviar as tão necessárias tropas [ucranianas] de uma frágil linha de frente e potencialmente semear a divisão entre os apoiantes de Kiev".

O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, por sua vez, descreveu o ataque de Kursk como uma escalada que atrasaria “cada vez mais” um cessar-fogo.

Os céticos consideram improvável que a Ucrânia consiga reter o território russo após o ataque.

Segundo eles, a falta de clareza sobre os objectivos do ataque continua a ser um “factor dominante” neste caso. Se o objetivo de Volodymyr Zelensky é obter moeda de troca em possíveis negociações, “o momento do ataque pode não funcionar a seu favor”, afirmou um dos informantes.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Kirby, disse aos repórteres que os Estados Unidos não conheciam os objetivos do ataque ucraniano ao Kursk.

Ele falou enquanto Patrushev, conselheiro de Potin, enfatizava numa entrevista ao diário Izvestia que  a agressão ucraniana contra Kursk tinha sido planeada com a participação dos Estados Unidos e da NATO.

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