Ontem como hoje . Onde está Guaidó ponha a Corina
CHEGOU tarde e a más horas, mas ainda está em tempo de
poder abrir o olhos a muita gente a confissão do general norte-americano
Smedley Butler: Facrbook de Carlos Coutinho
“Passei 33 anos e 4 meses no
serviço ativo, como membro da mais ágil força militar do meu país - o
Corpo de Fuzileiros Navais. Servi em todos os postos, desde
segundo-tenente a general. Durante esse período, passei a maior parte do
tempo como guarda-costas da classe alta, de homens de negócios, de Wall
Street e banqueiros. Em suma, fui um quadrilheiro, um gangster do
capitalismo. (…) Ajudei a dar cabo de meia dúzia de repúblicas da
América Central em prol dos lucros da Wall Street. (…) Na China, em
1827, ajudei a fazer com que a Standard Oïl não fosse molestada.”
Mais:
“Fui recompensado com honrarias, medalhas, promoções. Olhando para
trás, acho que podia dar alguns conselhos a Al Capone. O melhor que ele
conseguiu foi atuar em três distritos urbanos. Nós, os fuzileiros
navais, operávamos em três
continentes.”
Trata-se de um indivíduo que diz ter “nascido numa família de
congressistas e milionários que, após uma vida como militar, ganha
consciência do caráter explorador e belicista do regime capitalista em
que vive”.
Segundo as suas próprias
palavras, “na década de 30 do século passado, percorreu o país,
denunciando a violência da classe dominante e a política de guerra”, que
continuam a ser o recuso preferencial de Biden, Kamala, Ursula e
quejandos.
O Maduro que se cuide…
Os crimes e o arrependimento de um fuzileiro naval
3)rasil 247
O jornalista Mario Vitor
Santos comentou a situação delicada que o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva enfrenta em relação às eleições na Venezuela durante sua
participação no programa Bom Dia 247. Ele destacou as tensões que
envolvem tanto o governo brasileiro quanto o venezuelano.
"As
tensões são grandes, eu diria até que são grandes para o Lula mais do
que para o Maduro. O Maduro está no olho do furacão," disse Mário Vitor.
Ele questionou se o governo brasileiro se colocou em uma situação sem
saída: "Será que o governo e o presidente Lula se colocaram em um beco
sem saída? O Brasil está muito envolvido nisso. Talvez o Brasil tivesse
que ter decidido antes, ficar à parte desse processo."
Mario
Vitor também comentou sobre a influência dos Estados Unidos na questão.
"No plano internacional é verdade que Biden tenta passar a ideia
pública que apoia Lula e incentiva Lula a ser intermediário dessa
questão junto à Venezuela, porque quer passar essa alternativa, de que
Lula é a alternativa mais importante para ele. Na verdade, Biden quer
atrair Lula para uma posição de garantidor ou não garantidor das
eleições na Venezuela, mas só e provavelmente se ele (Lula) não garantir
a vitória de Maduro. Se Lula se afastar e disser que não reconhece as
eleições, Biden vai com ele. Se Lula reconhecer, Biden não vai com
Lula."
Ele explicou a
complexidade da situação política americana e como ela afeta a postura
de Biden: "Estão em jogo as eleições americanas. Trump disse que Biden é
responsável pelo ressurgimento da Venezuela. Os Democratas já estão no
meio da campanha eleitoral norte-americana, procurando afirmar Kamala
Harris como candidata, não podem abrir o flanco político. Então diz que
vai acompanhar a posição do Brasil, desde que ela seja não reconhecer a
vitória de Maduro."
Por
fim, Mario Vitor enfatizou a posição complicada na qual Lula se
encontra: "Olhem em que situação o Lula se colocou! Realmente o Brasil é
importante, mas Lula se colocou em uma situação traiçoeira, porque vai
ter que escolher entre os venezuelanos e sua fração mais à esquerda no
Brasil, o petismo, os petistas e seu eleitorado que é mais fiel ou
seguir os americanos e se render às conveniências das eleições nos EUA e
o imperialismo. Então ele se colocou nessa situação complexa e que ele
poderia ter evitado, desde que, por exemplo, não se envolvesse tanto,
desde o início, na campanha eleitoral venezuelana, com críticas, com
observações, com uma certa sensação de fastio no que diz respeito a como
Maduro deveria se comportar."
Também o ex presidente do PT disse
O ex-presidente
nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoino, participou do
programa "Conversa de Política" da TV 247, onde comentou sobre a atual
situação política na Venezuela e a contestação dos resultados eleitorais
pela oposição e a cautela de outros países sobre o reconhecimento das
eleições.
"A
oposição venezuelana não aceita o resultado proclamado pelo Conselho
Nacional Eleitoral (CNE). Um Estado soberano tem seus mecanismos de
estado, que proclama o resultado das eleições", afirmou Genoino. Ele
ressaltou que não aceitar resultados proclamados sem provas concretas
pode estimular ações golpistas e violentas, gerando caos.
Genoíno
criticou a postura de questionamento sem evidências: "Se cai na moda
não aceitar resultado de eleições proclamado pelo estado soberano, se
cai na moda levantar suspeitas sem uma prova concreta sobre resultados
de eleições, aí vamos ter um estímulo a ações golpistas, ações violentas
e caos."
O
ex-presidente do PT também comentou sobre a complexidade da situação
venezuelana, destacando a resistência do país ao imperialismo americano e
os desafios enfrentados: "Primeiro, a Venezuela ousou desafiar o
imperialismo americano há 20 anos atrás com a eleição de Hugo Chávez,
resolveu ter autonomia sobre os recursos naturais e em particular o
petróleo, resolveu ter uma integração regional na América do Sul,
resolveu colocar os recursos do petróleo, que é a principal fonte de
riqueza, a serviço da melhoria da qualidade de vida da população. A
Venezuela, neste período de mais de 20 anos, passou por várias
tentativas de golpe, várias tentativas de bloqueios e várias tentativas
de sanções, sanções que envolvem bilhões da Venezuela, bloqueados pelos
EUA, que não têm autoridade para realizar isso."
Sobre
as recentes eleições na Venezuela, Genoíno mencionou o acordo de
Barbados e a inelegibilidade de María Corina Machado: "Esta eleição foi
precedida pelo acordo de Barbados, e nesse acordo que está sendo tão
falado, está se omitindo uma coisa, diz lá no acordo que aceitarão como
legítimas todas as candidaturas que cumprem a legislação venezuelana, e a
Maria Corina não cumpria a legislação venezuelana, pois tinha processos
de inelegibilidade por conta de participações em tentativas de golpes
de estado."
Ele
enfatizou que questionar resultados eleitorais sem provas concretas é
inaceitável: "Não cabe a um país questionar o resultado eleitoral se não
há uma denúncia concreta e até agora não tem denúncia concreta. Eu acho
que a cautela do governo brasileiro é exagerada. É uma ambiguidade
desnecessária. Se o órgão nacional proclama, o governo tem que aceitar a
proclamação."
Assista:
1 comentário:
Não 1827 (China), mas sim 1927
Enviar um comentário