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30 de agosto de 2024

Incompetentes, facciosos e maus

Trata-se da liderança de topo da UE, isto é, mais corretamente: a Secção Europeia do Partido Democrata (dos EUA). A van der Leyen ameaça a China, o Charles Michel do Conselho Europeu, ameaça o Irão, o Borell diz que não devem ser postos limites aos ataques da "Ucrânia" à Rússia com as armas que lhes são fornecidas - será que fala em nome da NATO?! É espantoso que esta gente não seja capaz de pensar dez segundos antes de falar para avaliar as consequências do que diz? Se a presunção desta gente na UE não fosse proporcional à sua irrelevância geopolítica diriam: "Eles (os "americanos") é que mandam, a gente obedece..."

Trabalhando assim, qualquer deles numa empresa privada seria despedido. Primeiro, pode dizer-se que trabalham para a concorrência. Depois, numa empresa, em qualquer ação que envolva comprometer os fundos, tem de estabelecer uma avaliação de riscos, não fazem, falham repetidamente.

Borrell também disse que (a UE?) não reconhecia Maduro como presidente, apesar do STJ da Venezuela o confirmar. Que provas apresentou que o STJ favoreceu Maduro em detrimento do "candidato da oposição" - que não é, havia mais quatro partidos da oposição - tão senil como Biden, tutelado pela fascista Corina Machado?

Para alguns comentadores este é o melhor dos mundos: a Ucrânia avança (?!) em Kursk e tira falsas fotografias para justificar os "avanços"; as declarações de Putin "são bluff (!!) já foram ultrapassadas todas (?!) as linhas vermelhas e ele não fez nada", embora digam que destruir infraestruturas civis é crime de guerra. Claro que o critério não se aplica aos EUA, à NATO e ainda menos a Israel...

A estupidez e contradições destas palavras revelam-se por elas próprias. Antes de se porem no ar estes "comentários" deviam aparecer nos ecrãs avisos como: "o programa que se segue pode prejudicar a sanidade mental ou ferir a sensibilidade dos mais esclarecidos".

Uma coisa é certa, a Rússia tem avisado que a sua resposta será proporcional às ações de Kiev e isso ficou provado no ataque a instalações elétricas por praticamente toda a Ucrânia, estações de compressão de gás, armazenamento de armas da NATO em campos de aviação. Os cortes de energia interromperam o transporte ferroviário de armamento e munições. Vários mísseis foram lançados de navios do Mar Negro, a tal frota que os media tinham afundado...

Como habitualmente, o idiótico triunfalismo inicial desvaneceu-se um pouco. Será que o bom senso teve lugar? Isto é a última coisa de que estas cabecinhas são capazes, até porque os "americanos" não iam gostar.

Assim, no Donbass os avanços prosseguem e novas povoações são ocupadas todos os dias. "A Rússia avança “firmemente no Donbass, enquanto as tropas ucranianas estão em “situação crítica” afirmava em meados do mês Christian Freuding, major-general do exército alemão, ligado ao fornecimento de armas a Kiev.

Em Kursk, o ataque foi contido e as forças ucranianas sofreram pesadas perdas. Segundo o Ministério da Defesa russo divulgou no dia 23, as FAU tinham perdido 5137 militares, 69 tanques, 27 veículos de combate de infantaria, 55 veículos blindados de transporte de pessoal e 350 veículos blindados de combate". O ex-assessor do Pentágono, coronel Douglas McGregor, considerava que as tropas ucranianas em Kursk estão condenadas, impedidas de recuar para a Ucrânia. Segundo ele tratou-se de uma invasão da NATO, mesmo usando uniforme ucraniano. De facto, conforme afirmou o comandante das forças russas um “grande número de mercenários estrangeiros” foi descoberto nas forças ucranianas em Kursk e alguns parecem ser militares da NATO, acrescentando que evidências de civis “baleados à queima-roupa”.

Nesta ação de propaganda para as eleições nos EUA e para Kiev apresentar uma “proposta para a vitória” (mais dinheiro, armas e “mercenários”) Kiev desperdiça o pessoal mais bem treinados pela NATO e centenas de milhões de dólares em equipamento militar.

Neste aspeto a Ucrânia é um poço sem fundo: recebeu recentemente uma doação de 3,9 mil milhões de dólares do Banco Mundial, para despesas sociais que o país não consegue cobrir e falhou em fazer um pagamento de dívida sendo rebaixada a classificação pela Fitch. Um novo pacote de 125 milhões em armas foi agora disponibilizado pelos EUA. Depois disto, o primeiro-ministro pediu mais um donativo de 50 mil milhões. Dos 31 Abrams entregues, que iam fazer a diferença (!), 21 são sucata - cada um custa 6,2 milhões de dólares. Um F-16 já perdido, mesmo sem interferência da Rússia - custava em 1998 15 a 18 milhões de dólares, agora pode ir a várias dezenas de milhões.

A Ucrânia está livre para usar armas dentro da Rússia, de acordo com os países que as fornecem. E depois? Quando atacarem a central nuclear de Kursk? Ou os ataques partirem de outros países? A burocracia da UE assegura apoio até ao fim ao títere de serviço em Kiev. Que fim será este, eis a questão: até ao último ucraniano (mais os "mercenários") ou a guerra nuclear?

Fonte: Informações sobre a Ucrânia em Geopolítica ao vivo – Telegram e Intel Slava Z – Telegrama

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