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7 de agosto de 2024

O Público da SONAE sempre na vanguarda como eco do Império

 ATÉ QUE ENFIM! AS SONDAGENS ACERTAM, OS RESULTADOS FALHAM! Agostinho Lopes

(Aviso: este texto não é sobre as Eleições na Venezuela, mas sobre a informação e

comentário produzidos na comunicação social de referência, e muito em particular no

jornal Público”.)

“Irá a oposição entender como válido um resultado que contrarie as inúmeras sondagens

que atribuem uma vantagem confortável ao seu candidato?” Esta a pergunta do milhão de

dólares no Público de 28JUL24, domingo, dia das Eleições na Venezuela!

“As projeções apontam para a vitória esmagadora da oposição, enquanto o Presidente

Nicolás Maduro tem recorrido a ameaças de guerra civil caso não permaneça mais cinco

anos no poder.” A certeza do Expresso de 26JUL24, na 6.a feira, vésperas das Eleições na

Venezuela!

Verdadeiramente extraordinário! Andamos há tantas eleições (e anos) – ver últimas

legislativas na França – a queixarmo-nos de que as sondagens, os estudos de opinião ou

pesquisas (como gostam os brasileiros), não acertam nunca com os resultados eleitorais, e

tivemos agora uma autêntica epifania: os resultados das Eleições para a Presidência da

República Bolivariana, na Venezuela, domingo, 28JUL24, não acertaram com as

sondagens! (Por que não consagrar aquele dia como o dia santo das sondagens, feriado em

todo o Ocidente de aquém e além mar!). Espantoso! Mesmo as que foram feitas à boca da

urna acertaram com todas as sondagens feitas, e foram muitas feitas, nas semanas e dias

anteriores! Mas os resultados falharam, miseravelmente não acertaram com as sondagens!

Quem diria que o “chavismo”, tão insultado, vilipendiado, seria capaz de tal coisa! De

facto, ele há coisas... Pelo que nos conta a comunicação social de referência, as sondagens

pré-eleitorais, as realizadas à boca da urna, os estudos de «monitorização eleitoral»

acertaram, e sempre, com todas as sondagens e estudos feitos antes, durante e depois do

acto eleitoral, feitos pela “Oposição” de Corina Machado! Mas não com os votos contados.

No domingo das Eleições escreveu-se (1) que “Nas sondagens realizadas nas últimas

semanas, González Urrutia aparece com uma vantagem confortável face a Nicolás Maduro

de 30 pontos de distância a separá-los”. “A disposição para a mudança parece

arrebatadora”, escreve na Revista America`s Quartely o director da empresa de sondagens

Delfos, Félix Seijas Rodriguez, que há mais de 20 anos faz estudos de opinião na

Venezuela”. “As nossas informações indicam que González Urrutia irá vencer deforma

decisiva”. “Entre as hostes da oposição o optimismo é visível, embora temperado com

cautela.” “Todas (sic, está mesmo escrito “todas”) as medições de opinião que conhecemos

dão-nos uma vitória cómoda e ampla, e nem mesmo que façam alguns truques poderão

alcançar a brecha (modestos: de facto é um buracão tamanho!) entre a nossa candidatura e

a candidatura oficialista” (Público, 28JUL24). No Expresso (2), constata-se: “O povo dá

sinais de esperança na vitória da oposição”, pois “As projeções apontam para a vitória

esmagadora da oposição (...)”. A professora universitária de Relações Internacionais,

especializada na América Latina, Raquel Patrício, do ISCSP da UL, confirma: “Com uma

vitória da oposição em quase todas as projecções, a professora Patrício acredita que será

difícil Maduro vencer e justificar a reeleição”. Pequeno pormenor, o Público assinala

haver “estudos feitos por empresas mais “próximas do chavismo” que mostram Maduro na


frente.” Mas, claro, são sondagens suspeitas, “próximas do chavismo”, enquanto todas as

outras são como a aspirina da Bayer, autênticas, isentas e afastadas da “Oposição” de

Urrutia e Corina! A chatice, é que parece que Maduro prefere os resultados dos votos dos

venezuelanos em vez dos nos das sondagens!

Mas a baralhação foi grande nos media do Ocidente! Se pusermos a vista nos órgãos da

comunicação social portugueses, a Comunicação Estratégica do Império espalhou o pânico

e pôs as cabeças de jornalistas, pivots de canais televisivos, comentadores de serviço,

piores que o chapéu de um pobre. Na noite das Eleições não acertavam uma! Queriam à

viva força que os resultados coincidissem com as sondagens que tinham sido feitas antes e

à boca da urna! Ora tal não se assemelhava aos nos que o Conselho Nacional Eleitoral

(CNE), órgão eleitoral oficial da Venezuela veio a anunciar! Podia lá ser... aqui há gato!

Como os resultados davam a vitória a Maduro e não às sondagens, isto é à “Oposição”, isto

é a González Urrutia/Corina Machado, então os resultados estavam errados, erradíssimos,

nem nos limites de erro das sondagens cabiam. Podia lá ser! Um dos especialistas ouvidos


(RTP 3), foi o Professor Santos Silva, ex-Presidente da Assembleia da República e ex-

Ministro PS, que achou normal a discrepância entre sondagens e resultados: o Maduro é


um especialista em virar resultados! E foi pena que não referisse como já em 2019 teve de

desfazer os resultados das eleições de então, com a agravante de ter que desmentir o seu

correligionário espanhol, o ex-Primeiro Ministro Zapatero, que afirmava que não tinha

havido problema nenhum com os resultados... Mas percebemos a perturbação: então as

sondagens não acertam em lado nenhum e vão fazer-nos esta desfeita para a Venezuela!?

A nossa comunicação social envergonha-nos. Como é possível serem capazes de dizer

aquelas alarvidades dos resultados serem uma fraude porque não coincidiam com o que as

sondagens da “Oposição” anunciavam há semanas!? Não perceberam o golpe preparado e

encenado há muito, pelo anúncio sistemático, insistente e persistente das sondagens, em

que aliás alguns órgãos participaram!? E as sondagens de Maduro não prestam? Mas não

são capazes de recordar todas as tentativas de golpes anteriores, inclusive em torno de

outras eleições?

Só viram e vêem manifestações da “Oposição” e nenhuma de apoio a Maduro. O inefável

e inflamado José Rodrigues dos Santos não enxergava naquela noite a alegria dos

apoiantes de Maduro. Por que não transmitiram, mesmo que apenas muito parcialmente, o

discurso de Maduro em festa de celebração de muitas dezenas de milhares de pessoas? A

Comunicação Estratégica não deixou? Por que é que só ouvem as vozes dos que estão

contra o Chavismo e Maduro? E não encontram naquelas ruas ninguém a contraditá-los? A

violência e a destruição (3) que os manifestantes anti-Maduro fazem é filmada e

projectada, avaliada, comentada como as imagens e notícias que transmitiram, por

exemplo de França, sobre os Coletes Amarelos e outras manifestações mais recentes contra

Macron?

Como é possível escrever um artigo como o do Público de domingo, 28 de Julho (1) ???

Não se percebe que aquele texto é um insulto à inteligência dos leitores, uma tentativa de

manipulação na base de insistentes e repetidos chavões da dita “Oposição”? Quantas vezes

se escreve que Maduro vai ser derrotado? Como se diz que aquelas Eleições eram um

“desafio inédito”? Ou que “O Chavismo enfrenta uma crise inédita que bem pode ditar o


seu fim”?, quando tudo isto é uma repetição de todas as eleições anteriores, com os

mesmos chavões, os mesmos processos e procedimentos, a mesma intoxicação mediática,

e até os mesmos figurantes, com poucas variações! Como é possível que em duas páginas,

falando pelo nome várias vezes de Corina Machado, nunca, mas nunca (e os outros órgãos

também não) se fale da sua localização política na extrema-direita, vizinha política e

ideológica de Javier Milay e... André Ventura, apoiante e reclamante de golpes militares e

da intervenção estrangeira na Venezuela! Está a dita senhora longe de Bolsonaro e Trump,

ou tal só acontece na contestação de resultados eleitorais? O que é isto de Corina Machado

se posicionar como “líder da oposição” e “repolitizar o país”!

As sondagens até dão para alguns falarem de transição: uma “transição democrática”,

certamente chefiada por uma golpista da extrema-direita, ou de “uma eleição fraudulenta

ou cancelada” porque os resultados não acertaram com as sondagens que a “oposição”

tinha, que garantiam 30 pontos de distância, e “vencer de forma decisiva”, e “uma derrota

em toda a linha” de Maduro, e “uma vitória esmagadora da oposição”!!!

Percebe-se que “os 52% do Maduro são de difícil digestão”, porque se preferia os 70% da

“Oposição”... calculados por sondagens e estudos!

O “entusiasmo em torno de Maria Corina Machado e do seu candidato Edmundo González

foi algo tão real, tão palpável, que o que estava previsto (a vitória de Maduro) se tornou

menos expectável.”, assim diz o Editorial de David Pontes (Público de 30JUL24) e que

mostra bem a influência perniciosa e manipuladora dos media portugueses (inclusive do

Público, de que é Director) na informação sobre as Eleições na Venezuela. Mesmo se

ficamos sem saber qual o “equipamento” que David Pontes traja, se preto ou branco! Pelo

que escreveu é concerteza o equipamento de Corina Machado e companhia! O

equipamento da reacção e imperialismo, a fugir para o castanho...

Mas não ficou por aqui a desinformação e a manipulação. Por exemplo, o Público, depois

de na 2.a feira, 29JUL24, ficar calado, volta à carga e à vaca fria na 3.a feira (4), isto é, à

repetição da tese da dissonância entre os resultados anunciados pelo Conselho Nacional

Eleitoral (CNE) e as sondagens/estudos da Oposição. Duas páginas, mais o já referido

Editorial de David Pontes, mais um artigo de João Miguel Tavares, marcados pelo

anticomunismo, a propósito da Nota do Gabinete de Imprensa do PCP sobre as eleições na

Venezuela. Registe-se e repare-se: “depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE),

controlado pelo chavismo, ter atribuído a vitória nas eleições presidenciais de domingo ao

Presidente, Nicolás Maduro, quando as sondagens, (sublinhe-se), antes e após o acto

eleitoral apontavam para um triunfo do candidato da oposição, Edmundo Gonzalez

Urrutia.” E depois de citar mais duas empresas de sondagens (a norte-americana Edison

Research e a venezuelana Meganalisis) que naturalmente davam a vitória a Urrutia, o texto

do Público dá a voz a Corina Machado: “O resultado foi tão avassalador e grande que

vencemos em todos os sectores do país.” Segunda Corina, “a Plataforma Unitária teve

acesso a cerca de 40% dos registos oficiais vindos das mesas de voto, transmitidos pelo

CNE, que mostram que o seu candidato “obteve 70% dos votos nesta eleição (e) Maduro

(obteve) 30%.” Segundo a mesma senhora ao El País, a Oposição “monitorizou a

participação hora a hora” no domingo e que as “quatro contagens rápidas autónomas e

independentes” (notável!!!) que realizou “deram os mesmos resultados das sondagens”. E

o Público acredita e não ri, contrariamente ao slogan do programa radiofónico A Voz dos

Ridículos de há umas décadas...


Na 4.a feira (5) repete a tese central: “A oposição garante que González Urrutia juntou mais

de 6,2 milhões de votos e que o homem (semântica interessante!) que governa a Venezuela


obteve pouco mais de 2,7 milhões. Estes números vão ao encontro das sondagens pré-

eleitorais e à boca das urnas, que atribuíam a vitória ao candidato da Plataforma Unitária,


com 65% do total de votos.” Que se pode dizer?

Mas como tem dúvidas que os seus leitores acreditem, na 5.a feira (6), o Público regressa à

liça para explicar “Como funciona o sistema que dá a vitória com mais de 66% à oposição”

(título do artigo desse dia), e sem sequer hesitar na afirmação da existência de um

“sistema” que à margem (neste caso em oposição) à contagem de votos, diga quem ganha

ou quem perde eleições! Os pormenores são deliciosos a começar no sub-título:

“Projecções do estudo Altavista (tem nome e tudo) dão 66,23% a Gonzalez e 31,39% a

Maduro. O estudo foi verificado por três professores universitários (nada como o selo da

credibilidade académica!), sendo baseado em dados recolhidos por observadores nas

mesas”. “Segundo uma projecção dos votos realizada por uma ONG venezuelana e

verificada por investigadores brasileiros, a vitória na eleições presidenciais na Venezuela

pertence a Edmundo Gonzalez, candidato da coligação de oposição, com 66,23%,

derrotando assim Nicolás Maduro, vencedor contestado que teve a vitória atribuída pelas

autoridades eleitorais do país.” E depois de explicar que o tal sistema “é conhecido como

tabulação paralela de voto (na sigla inglesa PVT (outro selo de cientificidade!)” o artigo

diz-nos que “A ONG venezuelana presente no terreno, segundo o comunicado enviado

para as redacções, escolheu permanecer anónima, devido ao medo de repercussões.” !?!?

(à frente ver-se-á que o anonimato é só para alguns). Notável é que um dos investigadores

brasileiros, Raphael Nishimura, que credibilizou o Altavista, venha no imediato pôr água

na fervura: “O nosso papel não é dizer se o que foi divulgado pelo CNE aconteceu ou não,

o nosso trabalho é estabelecer uma estimativa o mais apurada possível dos votos, e que

difere do que foi divulgado pelo CNE, mas não queremos fazer qualquer tipo de alegação

do que pode ou não ter acontecido com os dados oficiais da Venezuela.” E o autor do

artigo/Público não tira nenhuma ilação disto para o conteúdo do artigo???

Depois, o mesmo texto traz uma referência ao falado Centro Carter, que em 2012 disse que

o sistema eleitoral da Venezuela era o “melhor do mundo”, e que foi convidado a estar

presente nas Eleições pelas autoridades da Venezuela. A piada é que chamado à colação na

avaliação da credibilidade dos resultados/contagem dos votos, o Centro Carter nada diz

sobre a matéria, apesar de se pronunciar negativamente sobre outros aspectos do processo

eleitoral! Ou pelo menos não se vê no artigo qualquer seu pronunciamento.

No sábado (7) 03AGO24, o Público pela pena do mesmo jornalista insiste na avaliação

através dos cálculos/sondagens/estudos (certamente “autónomos e independentes”) da

Oposição. E referindo-se à Declaração dos EUA que na véspera tinham reconhecido

“Edmundo González como o vencedor nas eleições” – exactamente como tinham feito com

Carmona, após o Golpe Militar contra Hugo Chavez, em 2002, como tinham feito com o

reconhecimento de Guaidó, após uma farsa bem conhecida, em 2019, o jornalista escreve:


“As “provas esmagadoras” referidas por Blinken (Secretário de Estado dos EUA) referem-

se aos números apresentados pela oposição venezuelana, que diz ter publicado “mais de


80% dos boletins de voto recebidos directamente das assembleias de voto em toda a

Venezuela” (não se percebe o barulho para que o CNE publicite as actas – afinal a

oposição já tem tudo ou quase!!!) que demonstram que Edmundo González “recebeu o

maior número de votos nesta eleição por uma margem insuperável”. Mas o artigo acaba


com algum bom senso pela voz do Professor Tiago André Lopes, que diz entre outras

coisas: “apesar de achar “difícil” que aconteça, considera que “temos de ter a boa

capacidade de admitir que, eventualmente, Maduro pode até ter ganho as eleições”,

embora a forma como “o regime tenha tentado fechar e trancar e condicionar” o processo

eleitoral “já tenha contaminado a percepção de legitimidade, mas não quer dizer que ele

não a tenha nesta fase”.

Mas tudo fica bem (e esclarecido) quando acaba bem. É o que aconteceu com o artigo do

Público de Domingo (8) de Teresa de Sousa, “Venezuela, o espelho do mundo”. Uma

síntese notável, clara, de tudo o que os media andaram a vociferar! Claríssimo. “As provas

de que as eleições na Venezuela, há precisamente uma semana, foram “roubadas” pelo

regime chavista de Nicolás Maduro são, desta vez, (sublinhem o “desta vez”) praticamente

irrefutáveis.” Está tudo dito, e ainda ninguém o tinha dito! Uns pequenos lapsos, sem

importância: As Forças Armadas “Têm uma longa história de golpes militares, o último

dos quais levou Hugo Chaves ao poder.”(Hugo Chaves foi eleito presidente da Venezuela

em 1998 e reeleito em 2000, 2006 e 2012) Esqueceu-se Teresa de Sousa de escrever

“golpes militares vitoriosos”, porque senão tinha referido o Golpe do Carmona em 2002

contra Chaves! Depois refere um tal cientista político (Carlos Eduardo Pina) que terá

lembrado “que, em 2019, quando Juan Guaidó ganhou as eleições presidenciais na

Venezuela, a China usou o seu veto no Conselho de Segurança da ONU para impedir o seu

reconhecimento”! Ora como toda a gente sabe, e o cientista político, e a Teresa de Sousa

sabem, Guaidó nunca ganhou eleições presidenciais nenhumas!

Mas o mais importante é o que Teresa de Sousa desvenda sobre o trabalho de Corina

Machado. “Machado deveria ter sido a candidata porque foi ela a escolhida nas “eleições

primárias” organizadas pela oposição (isto apesar de terem escolhido pelo menos mais

oito!). Foi impedida pelo regime de se candidatar. É uma política conservadora (vamos ver

o nome que vai chamar a Trump um dia destes!) que não tem simpatia de Brasília. Mas

deve-se-lhe um longo trabalho de organização e persistência. Em 2002, criou uma ONG

especializada na monitorização eleitoral que lhe permitiu agora criar as melhores

condições para precaver a fraude. Recrutou milhares de observadores e espalhou-os por

todo o país, com a tarefa de registar as actas das mesas de voto que as máquinas de voto

imprimem antes de enviar electronicamente os resultados para a Comissão Nacional de


Eleições (outro pequeno lapso, na Venezuela é o Conselho Nacional Eleitoral).” Conclua-

se com uma coisa simples: o Director do Público, além de pôr alguém competente na


matéria a fazer a revisão do texto de Teresa de Sousa, devia ter mandado o autor do artigo

de 3.a feira, 30JUL24, falar com Teresa de Sousa para não escrever “quatro contagens

rápidas, autónomas e independentes” e idem idem, aspas aspas, para o seu jornalista do

artigo de 5.a feira, 01AGO24, para não escrever que a ONG do estudo Altavista é

“anónima”! A Teresa de Sousa sabe o nome.

O pano cai com tanta fraude, mistificação e manipulação.

Venezuela país extraordinário! Depois de elegerem um Presidente (Gaidó) sem eleições,

agora queriam eleger um Presidente com sondagens!

(1) João Ruela Ribeiro, Público, 28JUL24.


(2) Eunice Parreira, Expresso, 26JUL24.

(3) Os balanços das destruições feitas são completamente ocultados pela comunicação

social dominante.

(4) António Saraiva Lima, Público, 30JUL24.

(5) André Certã, Público, 31JUL24.

(6) André Certã, Público, 01AGO24.

(7) André Certã, Público, 03AGO24.

(8) Teresa de Sousa, Público, 04AGO24.

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