ATÉ QUE ENFIM! AS SONDAGENS ACERTAM, OS RESULTADOS FALHAM! Agostinho Lopes
(Aviso: este texto não é sobre as Eleições na Venezuela, mas sobre a informação e
comentário produzidos na comunicação social de referência, e muito em particular no
jornal Público”.)
“Irá a oposição entender como válido um resultado que contrarie as inúmeras sondagens
que atribuem uma vantagem confortável ao seu candidato?” Esta a pergunta do milhão de
dólares no Público de 28JUL24, domingo, dia das Eleições na Venezuela!
“As projeções apontam para a vitória esmagadora da oposição, enquanto o Presidente
Nicolás Maduro tem recorrido a ameaças de guerra civil caso não permaneça mais cinco
anos no poder.” A certeza do Expresso de 26JUL24, na 6.a feira, vésperas das Eleições na
Venezuela!
Verdadeiramente extraordinário! Andamos há tantas eleições (e anos) – ver últimas
legislativas na França – a queixarmo-nos de que as sondagens, os estudos de opinião ou
pesquisas (como gostam os brasileiros), não acertam nunca com os resultados eleitorais, e
tivemos agora uma autêntica epifania: os resultados das Eleições para a Presidência da
República Bolivariana, na Venezuela, domingo, 28JUL24, não acertaram com as
sondagens! (Por que não consagrar aquele dia como o dia santo das sondagens, feriado em
todo o Ocidente de aquém e além mar!). Espantoso! Mesmo as que foram feitas à boca da
urna acertaram com todas as sondagens feitas, e foram muitas feitas, nas semanas e dias
anteriores! Mas os resultados falharam, miseravelmente não acertaram com as sondagens!
Quem diria que o “chavismo”, tão insultado, vilipendiado, seria capaz de tal coisa! De
facto, ele há coisas... Pelo que nos conta a comunicação social de referência, as sondagens
pré-eleitorais, as realizadas à boca da urna, os estudos de «monitorização eleitoral»
acertaram, e sempre, com todas as sondagens e estudos feitos antes, durante e depois do
acto eleitoral, feitos pela “Oposição” de Corina Machado! Mas não com os votos contados.
No domingo das Eleições escreveu-se (1) que “Nas sondagens realizadas nas últimas
semanas, González Urrutia aparece com uma vantagem confortável face a Nicolás Maduro
de 30 pontos de distância a separá-los”. “A disposição para a mudança parece
arrebatadora”, escreve na Revista America`s Quartely o director da empresa de sondagens
Delfos, Félix Seijas Rodriguez, que há mais de 20 anos faz estudos de opinião na
Venezuela”. “As nossas informações indicam que González Urrutia irá vencer deforma
decisiva”. “Entre as hostes da oposição o optimismo é visível, embora temperado com
cautela.” “Todas (sic, está mesmo escrito “todas”) as medições de opinião que conhecemos
dão-nos uma vitória cómoda e ampla, e nem mesmo que façam alguns truques poderão
alcançar a brecha (modestos: de facto é um buracão tamanho!) entre a nossa candidatura e
a candidatura oficialista” (Público, 28JUL24). No Expresso (2), constata-se: “O povo dá
sinais de esperança na vitória da oposição”, pois “As projeções apontam para a vitória
esmagadora da oposição (...)”. A professora universitária de Relações Internacionais,
especializada na América Latina, Raquel Patrício, do ISCSP da UL, confirma: “Com uma
vitória da oposição em quase todas as projecções, a professora Patrício acredita que será
difícil Maduro vencer e justificar a reeleição”. Pequeno pormenor, o Público assinala
haver “estudos feitos por empresas mais “próximas do chavismo” que mostram Maduro na
frente.” Mas, claro, são sondagens suspeitas, “próximas do chavismo”, enquanto todas as
outras são como a aspirina da Bayer, autênticas, isentas e afastadas da “Oposição” de
Urrutia e Corina! A chatice, é que parece que Maduro prefere os resultados dos votos dos
venezuelanos em vez dos nos das sondagens!
Mas a baralhação foi grande nos media do Ocidente! Se pusermos a vista nos órgãos da
comunicação social portugueses, a Comunicação Estratégica do Império espalhou o pânico
e pôs as cabeças de jornalistas, pivots de canais televisivos, comentadores de serviço,
piores que o chapéu de um pobre. Na noite das Eleições não acertavam uma! Queriam à
viva força que os resultados coincidissem com as sondagens que tinham sido feitas antes e
à boca da urna! Ora tal não se assemelhava aos nos que o Conselho Nacional Eleitoral
(CNE), órgão eleitoral oficial da Venezuela veio a anunciar! Podia lá ser... aqui há gato!
Como os resultados davam a vitória a Maduro e não às sondagens, isto é à “Oposição”, isto
é a González Urrutia/Corina Machado, então os resultados estavam errados, erradíssimos,
nem nos limites de erro das sondagens cabiam. Podia lá ser! Um dos especialistas ouvidos
(RTP 3), foi o Professor Santos Silva, ex-Presidente da Assembleia da República e ex-
Ministro PS, que achou normal a discrepância entre sondagens e resultados: o Maduro é
um especialista em virar resultados! E foi pena que não referisse como já em 2019 teve de
desfazer os resultados das eleições de então, com a agravante de ter que desmentir o seu
correligionário espanhol, o ex-Primeiro Ministro Zapatero, que afirmava que não tinha
havido problema nenhum com os resultados... Mas percebemos a perturbação: então as
sondagens não acertam em lado nenhum e vão fazer-nos esta desfeita para a Venezuela!?
A nossa comunicação social envergonha-nos. Como é possível serem capazes de dizer
aquelas alarvidades dos resultados serem uma fraude porque não coincidiam com o que as
sondagens da “Oposição” anunciavam há semanas!? Não perceberam o golpe preparado e
encenado há muito, pelo anúncio sistemático, insistente e persistente das sondagens, em
que aliás alguns órgãos participaram!? E as sondagens de Maduro não prestam? Mas não
são capazes de recordar todas as tentativas de golpes anteriores, inclusive em torno de
outras eleições?
Só viram e vêem manifestações da “Oposição” e nenhuma de apoio a Maduro. O inefável
e inflamado José Rodrigues dos Santos não enxergava naquela noite a alegria dos
apoiantes de Maduro. Por que não transmitiram, mesmo que apenas muito parcialmente, o
discurso de Maduro em festa de celebração de muitas dezenas de milhares de pessoas? A
Comunicação Estratégica não deixou? Por que é que só ouvem as vozes dos que estão
contra o Chavismo e Maduro? E não encontram naquelas ruas ninguém a contraditá-los? A
violência e a destruição (3) que os manifestantes anti-Maduro fazem é filmada e
projectada, avaliada, comentada como as imagens e notícias que transmitiram, por
exemplo de França, sobre os Coletes Amarelos e outras manifestações mais recentes contra
Macron?
Como é possível escrever um artigo como o do Público de domingo, 28 de Julho (1) ???
Não se percebe que aquele texto é um insulto à inteligência dos leitores, uma tentativa de
manipulação na base de insistentes e repetidos chavões da dita “Oposição”? Quantas vezes
se escreve que Maduro vai ser derrotado? Como se diz que aquelas Eleições eram um
“desafio inédito”? Ou que “O Chavismo enfrenta uma crise inédita que bem pode ditar o
seu fim”?, quando tudo isto é uma repetição de todas as eleições anteriores, com os
mesmos chavões, os mesmos processos e procedimentos, a mesma intoxicação mediática,
e até os mesmos figurantes, com poucas variações! Como é possível que em duas páginas,
falando pelo nome várias vezes de Corina Machado, nunca, mas nunca (e os outros órgãos
também não) se fale da sua localização política na extrema-direita, vizinha política e
ideológica de Javier Milay e... André Ventura, apoiante e reclamante de golpes militares e
da intervenção estrangeira na Venezuela! Está a dita senhora longe de Bolsonaro e Trump,
ou tal só acontece na contestação de resultados eleitorais? O que é isto de Corina Machado
se posicionar como “líder da oposição” e “repolitizar o país”!
As sondagens até dão para alguns falarem de transição: uma “transição democrática”,
certamente chefiada por uma golpista da extrema-direita, ou de “uma eleição fraudulenta
ou cancelada” porque os resultados não acertaram com as sondagens que a “oposição”
tinha, que garantiam 30 pontos de distância, e “vencer de forma decisiva”, e “uma derrota
em toda a linha” de Maduro, e “uma vitória esmagadora da oposição”!!!
Percebe-se que “os 52% do Maduro são de difícil digestão”, porque se preferia os 70% da
“Oposição”... calculados por sondagens e estudos!
O “entusiasmo em torno de Maria Corina Machado e do seu candidato Edmundo González
foi algo tão real, tão palpável, que o que estava previsto (a vitória de Maduro) se tornou
menos expectável.”, assim diz o Editorial de David Pontes (Público de 30JUL24) e que
mostra bem a influência perniciosa e manipuladora dos media portugueses (inclusive do
Público, de que é Director) na informação sobre as Eleições na Venezuela. Mesmo se
ficamos sem saber qual o “equipamento” que David Pontes traja, se preto ou branco! Pelo
que escreveu é concerteza o equipamento de Corina Machado e companhia! O
equipamento da reacção e imperialismo, a fugir para o castanho...
Mas não ficou por aqui a desinformação e a manipulação. Por exemplo, o Público, depois
de na 2.a feira, 29JUL24, ficar calado, volta à carga e à vaca fria na 3.a feira (4), isto é, à
repetição da tese da dissonância entre os resultados anunciados pelo Conselho Nacional
Eleitoral (CNE) e as sondagens/estudos da Oposição. Duas páginas, mais o já referido
Editorial de David Pontes, mais um artigo de João Miguel Tavares, marcados pelo
anticomunismo, a propósito da Nota do Gabinete de Imprensa do PCP sobre as eleições na
Venezuela. Registe-se e repare-se: “depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE),
controlado pelo chavismo, ter atribuído a vitória nas eleições presidenciais de domingo ao
Presidente, Nicolás Maduro, quando as sondagens, (sublinhe-se), antes e após o acto
eleitoral apontavam para um triunfo do candidato da oposição, Edmundo Gonzalez
Urrutia.” E depois de citar mais duas empresas de sondagens (a norte-americana Edison
Research e a venezuelana Meganalisis) que naturalmente davam a vitória a Urrutia, o texto
do Público dá a voz a Corina Machado: “O resultado foi tão avassalador e grande que
vencemos em todos os sectores do país.” Segunda Corina, “a Plataforma Unitária teve
acesso a cerca de 40% dos registos oficiais vindos das mesas de voto, transmitidos pelo
CNE, que mostram que o seu candidato “obteve 70% dos votos nesta eleição (e) Maduro
(obteve) 30%.” Segundo a mesma senhora ao El País, a Oposição “monitorizou a
participação hora a hora” no domingo e que as “quatro contagens rápidas autónomas e
independentes” (notável!!!) que realizou “deram os mesmos resultados das sondagens”. E
o Público acredita e não ri, contrariamente ao slogan do programa radiofónico A Voz dos
Ridículos de há umas décadas...
Na 4.a feira (5) repete a tese central: “A oposição garante que González Urrutia juntou mais
de 6,2 milhões de votos e que o homem (semântica interessante!) que governa a Venezuela
obteve pouco mais de 2,7 milhões. Estes números vão ao encontro das sondagens pré-
eleitorais e à boca das urnas, que atribuíam a vitória ao candidato da Plataforma Unitária,
com 65% do total de votos.” Que se pode dizer?
Mas como tem dúvidas que os seus leitores acreditem, na 5.a feira (6), o Público regressa à
liça para explicar “Como funciona o sistema que dá a vitória com mais de 66% à oposição”
(título do artigo desse dia), e sem sequer hesitar na afirmação da existência de um
“sistema” que à margem (neste caso em oposição) à contagem de votos, diga quem ganha
ou quem perde eleições! Os pormenores são deliciosos a começar no sub-título:
“Projecções do estudo Altavista (tem nome e tudo) dão 66,23% a Gonzalez e 31,39% a
Maduro. O estudo foi verificado por três professores universitários (nada como o selo da
credibilidade académica!), sendo baseado em dados recolhidos por observadores nas
mesas”. “Segundo uma projecção dos votos realizada por uma ONG venezuelana e
verificada por investigadores brasileiros, a vitória na eleições presidenciais na Venezuela
pertence a Edmundo Gonzalez, candidato da coligação de oposição, com 66,23%,
derrotando assim Nicolás Maduro, vencedor contestado que teve a vitória atribuída pelas
autoridades eleitorais do país.” E depois de explicar que o tal sistema “é conhecido como
tabulação paralela de voto (na sigla inglesa PVT (outro selo de cientificidade!)” o artigo
diz-nos que “A ONG venezuelana presente no terreno, segundo o comunicado enviado
para as redacções, escolheu permanecer anónima, devido ao medo de repercussões.” !?!?
(à frente ver-se-á que o anonimato é só para alguns). Notável é que um dos investigadores
brasileiros, Raphael Nishimura, que credibilizou o Altavista, venha no imediato pôr água
na fervura: “O nosso papel não é dizer se o que foi divulgado pelo CNE aconteceu ou não,
o nosso trabalho é estabelecer uma estimativa o mais apurada possível dos votos, e que
difere do que foi divulgado pelo CNE, mas não queremos fazer qualquer tipo de alegação
do que pode ou não ter acontecido com os dados oficiais da Venezuela.” E o autor do
artigo/Público não tira nenhuma ilação disto para o conteúdo do artigo???
Depois, o mesmo texto traz uma referência ao falado Centro Carter, que em 2012 disse que
o sistema eleitoral da Venezuela era o “melhor do mundo”, e que foi convidado a estar
presente nas Eleições pelas autoridades da Venezuela. A piada é que chamado à colação na
avaliação da credibilidade dos resultados/contagem dos votos, o Centro Carter nada diz
sobre a matéria, apesar de se pronunciar negativamente sobre outros aspectos do processo
eleitoral! Ou pelo menos não se vê no artigo qualquer seu pronunciamento.
No sábado (7) 03AGO24, o Público pela pena do mesmo jornalista insiste na avaliação
através dos cálculos/sondagens/estudos (certamente “autónomos e independentes”) da
Oposição. E referindo-se à Declaração dos EUA que na véspera tinham reconhecido
“Edmundo González como o vencedor nas eleições” – exactamente como tinham feito com
Carmona, após o Golpe Militar contra Hugo Chavez, em 2002, como tinham feito com o
reconhecimento de Guaidó, após uma farsa bem conhecida, em 2019, o jornalista escreve:
“As “provas esmagadoras” referidas por Blinken (Secretário de Estado dos EUA) referem-
se aos números apresentados pela oposição venezuelana, que diz ter publicado “mais de
80% dos boletins de voto recebidos directamente das assembleias de voto em toda a
Venezuela” (não se percebe o barulho para que o CNE publicite as actas – afinal a
oposição já tem tudo ou quase!!!) que demonstram que Edmundo González “recebeu o
maior número de votos nesta eleição por uma margem insuperável”. Mas o artigo acaba
com algum bom senso pela voz do Professor Tiago André Lopes, que diz entre outras
coisas: “apesar de achar “difícil” que aconteça, considera que “temos de ter a boa
capacidade de admitir que, eventualmente, Maduro pode até ter ganho as eleições”,
embora a forma como “o regime tenha tentado fechar e trancar e condicionar” o processo
eleitoral “já tenha contaminado a percepção de legitimidade, mas não quer dizer que ele
não a tenha nesta fase”.
Mas tudo fica bem (e esclarecido) quando acaba bem. É o que aconteceu com o artigo do
Público de Domingo (8) de Teresa de Sousa, “Venezuela, o espelho do mundo”. Uma
síntese notável, clara, de tudo o que os media andaram a vociferar! Claríssimo. “As provas
de que as eleições na Venezuela, há precisamente uma semana, foram “roubadas” pelo
regime chavista de Nicolás Maduro são, desta vez, (sublinhem o “desta vez”) praticamente
irrefutáveis.” Está tudo dito, e ainda ninguém o tinha dito! Uns pequenos lapsos, sem
importância: As Forças Armadas “Têm uma longa história de golpes militares, o último
dos quais levou Hugo Chaves ao poder.”(Hugo Chaves foi eleito presidente da Venezuela
em 1998 e reeleito em 2000, 2006 e 2012) Esqueceu-se Teresa de Sousa de escrever
“golpes militares vitoriosos”, porque senão tinha referido o Golpe do Carmona em 2002
contra Chaves! Depois refere um tal cientista político (Carlos Eduardo Pina) que terá
lembrado “que, em 2019, quando Juan Guaidó ganhou as eleições presidenciais na
Venezuela, a China usou o seu veto no Conselho de Segurança da ONU para impedir o seu
reconhecimento”! Ora como toda a gente sabe, e o cientista político, e a Teresa de Sousa
sabem, Guaidó nunca ganhou eleições presidenciais nenhumas!
Mas o mais importante é o que Teresa de Sousa desvenda sobre o trabalho de Corina
Machado. “Machado deveria ter sido a candidata porque foi ela a escolhida nas “eleições
primárias” organizadas pela oposição (isto apesar de terem escolhido pelo menos mais
oito!). Foi impedida pelo regime de se candidatar. É uma política conservadora (vamos ver
o nome que vai chamar a Trump um dia destes!) que não tem simpatia de Brasília. Mas
deve-se-lhe um longo trabalho de organização e persistência. Em 2002, criou uma ONG
especializada na monitorização eleitoral que lhe permitiu agora criar as melhores
condições para precaver a fraude. Recrutou milhares de observadores e espalhou-os por
todo o país, com a tarefa de registar as actas das mesas de voto que as máquinas de voto
imprimem antes de enviar electronicamente os resultados para a Comissão Nacional de
Eleições (outro pequeno lapso, na Venezuela é o Conselho Nacional Eleitoral).” Conclua-
se com uma coisa simples: o Director do Público, além de pôr alguém competente na
matéria a fazer a revisão do texto de Teresa de Sousa, devia ter mandado o autor do artigo
de 3.a feira, 30JUL24, falar com Teresa de Sousa para não escrever “quatro contagens
rápidas, autónomas e independentes” e idem idem, aspas aspas, para o seu jornalista do
artigo de 5.a feira, 01AGO24, para não escrever que a ONG do estudo Altavista é
“anónima”! A Teresa de Sousa sabe o nome.
O pano cai com tanta fraude, mistificação e manipulação.
Venezuela país extraordinário! Depois de elegerem um Presidente (Gaidó) sem eleições,
agora queriam eleger um Presidente com sondagens!
(1) João Ruela Ribeiro, Público, 28JUL24.
(2) Eunice Parreira, Expresso, 26JUL24.
(3) Os balanços das destruições feitas são completamente ocultados pela comunicação
social dominante.
(4) António Saraiva Lima, Público, 30JUL24.
(5) André Certã, Público, 31JUL24.
(6) André Certã, Público, 01AGO24.
(7) André Certã, Público, 03AGO24.
(8) Teresa de Sousa, Público, 04AGO24.
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